Ângelo Cardoso, músico de Leiria também conhecido por Manolo, lançou recentemente 10.UM, um álbum com 13 temas cantados em português, todos compostos por si e onde há participações de dez outros músicos amigos.
O artista explicou ao JORNAL DE LEIRIA que, desde que se iniciou nos palcos, acalentava o sonho de ser compositor.
O tempo passou e começou a escrever. “A solo, não tinha ainda um CD gravado, embora tenha mais de 100 temas registados na Sociedade Portuguesa de Autores (SPA)”, explica.
No ano passado, a pandemia deu-lhe o tempo e a oportunidade para avançar para esse projecto.
“Deixou de haver concertos e os fins-de-semana passaram a ser exclusivamente meus. Eu tinha uma ideia para algo na área da música mais pop tradicional e acabei por escrever 25 temas em ‘pop português’”, conta.
O resultado foi um CD, o terceiro de Ângelo Cardoso, onde todas as letras e músicas são da sua autoria. Quanto ao estilo e mensagem, o músico admite que não se sente um poeta. Porém, descreve a sua escrita como “assertiva”.
“Nos 13 temas, há mensagens com crítica social e abordo a preservação do ambiente ou outros assuntos familiares. Acredito que o resultado foi um disco, essencialmente, ‘ecléctico’.”
Na gaveta, para já, ficaram 12 canções. Se tudo correr bem, em breve, essas poderão a vir dar corpo a mais um álbum.
Mas, para já, Manolo prefere promover e trabalhar 10.UM, um disco que tem recebido críticas positivas e que o músico quer dar a conhecer nos palcos, em concertos, “se a pandemia o permitir”.
Para adquirir o disco, deverá enviar um email para o endereço electrónico manolo.bx@hotmail.com.
[LER_MAIS]A fotografia de capa do CD 10. UM é de Ricardo Graça.
Manolo é, desde há décadas, um reconhecido músico de Leiria.
Já acompanhou e integrou com o seu baixo, bandas como Barabar, Manaman, Barackobanda, U Jazz D’Inguelhim, Troikas e Balhedroikas, Sem Filtro, This Side Up, Irmãos Xunga, Triumvirato, Corvos, Quinta do Bill e tocou com artistas como Berg, Paulo Gonzo, Luís Portugal ou João Portugal.