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Viveu em Ourém e na Marinha Grande e passou férias em São Pedro de Moel. Ali, num regresso à praia de outros tempos, surgiu a ideia para a exposição que apresenta no edifício Banco de Portugal, em Leiria, até 25 de Junho.
Miguel Rondon reúne 70 obras desenvolvidas no Jardim Botânico de Lisboa (o lugar onde costuma trabalhar) e na região de Leiria. Trabalhos dos últimos 15 anos de vida do pintor, que têm em comum uma certa indagação do olhar sobre a paisagem.
A exposição chama-se In-Vista e remete para uma dupla leitura: por um lado, a existência em Leiria de uma grande quantidade de centros ópticos, por outro, a candidatura a Capital Europeia da Cultura.
A mensagem: "valorizar mais as pessoas e ultrapassar os parâmetros do consumo pelo consumo", explica Miguel Rondon, que vê, na cidade, "uma energia especial e bastante mágica".
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