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Home Desporto

Pedro Portela: fintas a arbustos, grandes golos na casota do cão e agora o Mundial

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Janeiro 14, 2021
em Desporto
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Pedro Portela: fintas a arbustos, grandes golos na casota do cão e agora o Mundial
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São, duas realidades absolutamente díspares aquelas em que os dois irmãos Portela jogam andebol. Dois universos opostos entre uma prática absolutamente amadora e descontraída no Atlético Clube da Sismaria do central Luís e outra altamente competitiva e profissional do ponta-direita Pedro, nos franceses do Tremblay e na selecção nacional que disputa, pela primeira vez em 18 anos, o Mundial da modalidade, no Egipto.

Antes de o irmão rumar à grande Paris, Luís, sempre que podia, ia ver os jogos de Pedro a Alvalade, tal como Pedro não perdia um desafio da Sismaria na Gândara sempre que se deslocava a Leiria. É, sempre foi, assim. O apoio é incondicional, uma união “inquebrável” que vem do berço e que tanto orgulha toda a família. Mesmo agora, especialmente quando há algum problema, recorrem imediatamente um ao outro

Uma união que se deu logo no primeiro passo desta caminhada até aos patamares mais altos da modalidade. Quando Luís, com os seus dez anitos, entrou no Académico de Leiria, o irmão, quatro anos mais novo, foi atrás, “ainda nem podia jogar”, recorda o pai João. “Andava sempre connosco, com os mais velhos, até começar a jogar nos bambis”, recorda o varão.

Desde petiz que Pedro Portela açambarca os prémios de melhor jogador (Foto: DR) 

 

Já na altura Pedro Portela se destacava dos demais. “Tinha uma grande vantagem, pois era canhoto, que ainda por cima tinha jeito para a coisa. Não parava de evoluir e como o nosso pai era dirigente do clube, passava os intervalos dos jogos dos escalões mais velhos do Académico dentro de campo, a fazer remates. Ou seja, tinha um grande contacto com a modalidade, muito maior do que os outros miúdos da mesmo idade. Tornou-se algo natural”, explica o irmão.

De tal forma que “já estava farto de ser bambi”, recorda o progenitor. “Todos os anos me perguntava se podia deixar de ser bambi, mas na altura não se podia subir de escalão.”

Em casa, a bola também não parava. “Jogávamos até partir alguma coisa”, explica Luís. João lembra-se, até, do vidro da porta de entrada estilhaçado. Pedro, “das jarras” de um quarto lá de casa, até porque “as balizas eram as portas e as janelas” e os acidentes estavam sempre a acontecer. Depois, ainda jogavam na rua.

“Fintávamos os arbustos e fazíamos remates para a porta de uma casota enorme que tínhamos.” Quem ganhava? “Era eu. Ele era mais novo”, diz, entre sorrisos, Luís Portela.

Luís Portela joga no Atlético Clube da Sismaria, de Leiria (Foto: Ricardo Graça)

 

O jeito estava lá, sempre esteve, mas a verdade é que nunca quis – ou conseguiu – levar o andebol tão a sério quanto Pedro. [LER_MAIS]Luís graceja que o mais talentoso é, “claramente”, ele. “Sempre gostei muito de jogar e é por isso que ainda continuo, mas nunca consegui ver o desporto como profissão. Nunca levei tão a sério. Sempre estive mais pelos amigos, pelos convívios, até pelas terceiras partes. Ele tem a questão de ser canhoto, de ter apostado tudo na carreira e de ser muito competente no treino e em tudo o que faz.” Pedro limita-se a sorrir.

Lá está. O canhoto nunca se imaginou a fazer outra coisa. Primeiro, porque rapidamente viu escancaradas as portas das selecções nacionais, da primeira equipa do Académico e depois do Sporting. Depois, porque rapidamente percebeu que aquilo lhe estava “entranhado na pele”. De tal maneira que, ao contrário do irmão, mesmo no Verão, opta por jogar andebol na variante de praia, ao contrário de encontrar um hobby radicalmente diferente da profissão que escolheu.

Passados todos estes anos, nada parece ter mudado na vida de Pedro. O andebol está sempre presente, mas já não faz dos cortinados guarda-redes andebol. Agora, joga por Portugal ao mais elevado nível que pode existir. E depois do sexto lugar no Europeu de há um ano, a convicção para o Mundial é “repetir uma grande participação”.

Portugal está integrado no grupo F do Mundial do Egipto, e, após enfrentar a Islândia, esta quinta-feira, defronta as selecções de Marrocos e da Argélia, a 16 e 18 de Janeiro, respectivamente. Pedro Portela aponta como “um excelente resultado terminar entre os oito primeiros”.

“Para já, queremos passar à fase seguinte sem derrotas, porque a seguir cruzamos com o grupo da França e da Noruega, o que não será fácil. Não podemos desconcentrar-nos, porque para chegarmos aos quartos-de-final só podemos perder uma vez, mas pelo caminho teremos de defrontar algumas das melhores selecções do mundo”, adverte o jogador.

Para começar, a Islândia, a quem ganharam e com quem perderam na última semana em jogos de qualificação para o Europeu de 2022. Portugal está nesse patamar: pode triunfar a qualquer um, o que faz com que a qualificação para os quartos-de-final seja uma meta bem definida. Porque a partir daí, “em dia sim, qualquer coisa pode acontecer”.

Etiquetas: andebolLeiriamundialportela
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