– Já não há paciência… para a pandemia. Sei que não é uma questão de paciência, é uma questão de realidade. Mas a realidade, ela própria, testa-nos a paciência e, no que toca à COVID-19, o meu “pacienciómetro” já está no vermelho.
– Detesto… falinhas mansas e palmadinhas nas costas. Como disse acima, a realidade testa-nos a paciência, mas também nos testa o carácter. Gosto de Educação e Respeito.
– A ideia… de viajar nunca desilude. Tenho pena que o meu tempo e a minha carteira não acompanhem a voracidade pessoal da ideia que tenho sempre presente de viajar.
– Questiono-me se… votei sempre de forma correcta. Nunca falhei uma eleição, mas já senti falha na representação que o meu voto teve. Nunca questionei o sistema democrático, mas, às vezes, questiono os actores, sejam os eleitos, sejam os eleitores.
– Adoro… viajar! Já tinha dito isto, não tinha? Confesso que as minhas últimas duas viagens foram muito interessantes e, acima de tudo, altamente descontraídas: Copenhaga e Londres. Aconselho!
– Lembro-me tantas vezes… dos tempos de faculdade, onde fiz amigos para a vida. E hoje, mais de duas dezenas de anos depois, essas amizades continuam, mesmo na distância em quilómetros que a vida nos obrigou.
– Desejo secretamente… e abertamente que as pessoas valorizem o conhecimento e que não achem que o saber não ocupa o lugar. O saber, seja ele qual for, ocupa o lugar da ignorância e a Educação é a base das bases das sociedades.
– Tenho saudades… do toque. Neste momento, e devido à pandemia, o toque passou a ser uma espécie de tabu. Quero o toque de volta. Quero o abraço de volta. Quero o aperto de mão de volta. Quero, acima de tudo, a nossa vivência humana de volta. Vamos aguardar!
– O medo que tive… de os extremos poderem ter uma voz mais activa nas sociedades. Pelos vistos, e assim o espero, a coisa está a esmorecer. A vida não é assim tão fácil de resolver ou moralizar, como muitos nos fazem crer.
– Sinto vergonha alheia… do oportunismo que alguns políticos têm pela falta de interesse (ou ignorância) das pessoas. É vergonhoso que, em nome de uma subida na escadaria do poder, haja aproveitamento da fragilidade e do medo das pessoas.
– O futuro… à Educação pertence! Ou seja, acredito que a Humanidade vai ter um futuro promissor se apostar na Educação das pessoas. O futuro vai precisar de muito pensamento crítico e só que consegue isso com Educação.
– Se eu encontrar… o equilíbrio pleno na vida, ficarei eternamente agradecido. Equilíbrio nas ideias. Nas posições políticas. Na forma de estar. Nas e com as pessoas.
– Prometo… continuar a lutar, com tudo o que estiver ao meu alcance, para o esclarecimento das pessoas. Pessoas esclarecidas tendem a ter um pensamento crítico, o que é crítico na actualidade.
– Tenho orgulho… no nosso País. Apesar de todos os “erros” – aos olhos de hoje – que cometemos na História, Portugal é, actualmente, um País onde vale a pena viver. Já não estamos orgulhosamente sós, mas vivemos orgulhosamente com o Mundo, que tão bem sabemos receber.