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Stephens: o próximo negócio é um jogo de tabuleiro

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Maio 7, 2020
em Viver
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Stephens: o próximo negócio é um jogo de tabuleiro
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William em Inglaterra, Guilherme em Portugal. Quando chegou à Marinha Grande, no século XVIII, contavam-se menos de 4 mil habitantes. O crescimento da freguesia na órbita da Real Fábrica de Vidros é o facto inspirador de um novo jogo de tabuleiro actualmente à procura de editora no mercado internacional. Stephens decorre entre 1769 e a primeira invasão francesa, em 1807, com os jogadores no papel de mestres vidreiros que instalam negócios à volta da empresa.

Em cada turno, os jogadores ajudam a Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, administrada por Guilherme Stephens, a cumprir contratos de vidro plano, garrafaria e cristais com Inglaterra, a coroa portuguesa e as colónias ultramarinas. Mas, em simultâneo, fomentam outras actividades, representadas por cartas de profissão que incluem o empalhador, o lapidador, a peixeira, o médico, a lavadeira, o carpinteiro ou o escriturário. Quem melhor gerir a rede de influências, à medida que a vila se desenvolve e fixa população, vai acumular pontos e ganhar.

Os autores também assinam os títulos Yínzi, 6 Castelos e Café, o primeiro lançado em 2019 pela editora alemã Spielworxx, os últimos com selo da portuguesa Pythagoras, que tem sede em Pombal. Ao oferecer vários caminhos para a vitória, que dependem da estratégia, do contexto e de decisões em cada jogada, Stephens proporciona momentos “de média complexidade” que o tornam indicado para jogadores “mais experientes e exigentes”, explicam José Carlos Santos (Rôla) e Luís Costa.

Leia também: “Jogos de tabuleiro: os surpreendentes autores e títulos do distrito de Leiria”

Por este motivo, mas não só, querem começar por editá-lo no estrangeiro, onde o público-alvo é maior, sobretudo em países como Espanha, França e Alemanha. O custo de produção também pesa: significa um esforço inicial nunca inferior a 20 mil euros e um preço de venda ao consumidor próximo dos 40 euros, números provavelmente incompatíveis com a dimensão do mercado em Portugal.

Luís Costa e José Carlos Santos lembram, no entanto, que os jogos de tabuleiro podem ser “um objecto de marketing” destinado a promover o território. “Há exemplos muito interessantes de localidades catapultadas em termos turísticos por um jogo de tabuleiro; Carcassone, em França, é talvez o melhor exemplo”, afirmam.

Stephens, que dizem ser “uma homenagem” às pessoas que noutros tempos escolheram a Marinha Grande para viver e trabalhar, leva mais longe a história da cidade, com forte ligação ao vidro e ao pinheiro bravo. Daí o desejo de apresentar o projecto ao Município: “Nem representa um investimento assim tão grande, mas é importante que os decisores tenham consciência do que é, das suas virtudes e limitações, e que saibam, ou pelo menos tentem perceber, o que quererão dele, se decidirem entrar na parceria”, adiantam ao JORNAL DE LEIRIA.

[LER_MAIS]

O bloco de regras está escrito, a mecânica interna definida, há princípio, meio e fim – espoletado por um token que simboliza a aproximação das forças napoleónicas – e os sucessivos testes demonstram Stephens pronto para ser jogado. O próximo passo é encontrar uma editora interessada em colocá-lo nas prateleiras.

Nas lojas e fóruns online, alguns aspectos são decisivos – o tema, o nome e o design combinam-se para seduzir compradores e um enredo apelativo com um baptismo que funcione em vários idiomas e um trabalho gráfico atraente fica mais perto do sucesso comercial.

Costa e Rôla dizem mesmo que “não chega um jogo ser bom, também tem de ser bonito”, porque “a qualidade de produção, a qualidade dos componentes e a arte começam a ser cada vez mais determinantes”.

Com Yínzi e 6 Castelos, acabaram por criar uma relação com jogadores que não conheciam, o que é comum no mundo dos jogos de tabuleiro, que são, antes de mais, jogos de sociedade. Um deles, residente nos Estados Unidos, daltónico, tem ajudado a testar novas ideias e alertou para as dificuldades sentidas por quem não distingue determinadas cores. E um casal do Reino Unido, inscrito na convenção LeiriaCon, entretanto cancelada devido à pandemia de Covid-19, tinha já planeado aproveitar a viagem para visitar castelos portugueses.

A procura por jogos de tabuleiro cresceu durante a quarentena, segundo uma notícia da agência Lusa, que no final de Março contactou vários retalhistas na região do Porto. Registavam- se aumentos de vendas de 267% no grupo Auchan, 12% nas rede Fnac e 50% nas lojas Worten e Continente.

Também os encontros online para jogar à distância se tornaram mais frequentes durante o isolamento imposto pelo estado de emergência, mas, lá está, não é a mesma coisa. “O jogo de tabuleiro não é só o jogo, é estar com as pessoas. É um jogo social para ser jogado a ver o branco dos olhos do adversário e a sentir-lhe o cheiro”, comentam Luís Costa e José Carlos Santos, com a experência de quem guarda mais de 200 jogos de tabuleiro em casa.

Stephens começou a ser pensado em 2016 e depois de avanços e recuos no desenvolvimento é agora uma proposta válida para apresentar às editoras. “Sendo nós residentes no concelho da Marinha Grande, é natural que o fabrico do vidro e a sua história seja um tema apelativo”.

Rôla e Costa não escondem que o objectivo é afirmar o jogo fora de Portugal, onde o fenómeno dos jogos de tabuleiro se revela mais consolidado. E, quem sabe, levar Stephens a percorrer as pisadas de Yínzi, que actualmente ocupa a posição 3.347 entre 19.000 títulos de todo o mundo cotados no ranking geral da BoardGameGeek (BGG), uma base de dados online alimentada em tempo real pelos utilizadores que é a principal referência internacional para jogos de tabuleiro.

Etiquetas: Costajogos de tabuleiroRôlaStephens
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