Já não há paciência … para tanto artista do hip-hop nacional com rimas da treta, os apoiantes do Ventura no facebook, as teorias conspiratórias do Trump, as teorias da Joacine, o fala-barato do Marques Mendes, as falsas notícias e o Brexit (já saíram mesmo, podemos ir descansados para o Algarve?).
– Detesto… a mentira, a hipocrisia, a desonestidade. Se não gostam sejam sinceros e façam uso da coluna vertebral. Detesto pessoas que não dizem bom dia/tarde/noite a ninguém, é uma estupidez. Detesto a incompetência disfarçada de superioridade intelectual.
– A ideia… era que ela dissesse que sim. Disse não. Mas arrepiou caminho e já dura há 26 anos.
– Questiono-me se… com a falta de rigor e critérios na visão do dia-a-dia as próximas gerações não viverão num mundo completamente falso e ilusório. Veremos o país a ser governado ao sabor dos Alerta CMTV, das atordoadas de políticos populistas, condenações e absolvições facebokianas, idolatria do nada (porque não chateia) ou haverá uma maioria que fará uso do cérebro para pensar antes de agir/falar?
– Adoro… os meus filhos. São a melhor extensão de mim. Sabem o que querem e lutam por isso, com resultados. E teimosos como o pai. Só não atinjem a perfeição porque herdaram os defeitos da mãe, claro.
– Lembro-me tantas vezes… que estava tão bem quieto. Eu e a minha mania de me por a fazer coisas quando podia limitar-me a abanar com a cabeça, papar almoços e jantares, tecer falsos elogios babados e lucrar à brava com isso. Pois, não tenho feitio para tal.
– Desejo secretamente… ter muito tempo para viver a felicidade dos meus filhos, conseguir fazer o que ainda não fiz, viver na praia (isso é que era!) e não desiludir ninguém. O Euromilhões seria bom, mas não jogo…
– Tenho saudades… de quando era criança e tudo parecia enorme e ao mesmo tempo fácil. Tenho saudades das futeboladas no patim (em redor da estátua de D. Nuno Álvares Pereira, na Batalha) e das amizades e cumplicidades da altura. Tudo bons rapazes!
– O medo que tive… quando fui pai. Um turbilhão de alegria e ansiedade.
– Sinto vergonha alheia… cada vez que leio um jornal ou assisto aos telejornais. Somos um país de oportunistas bem posicionados a manobrarem outros aspirantes a oportunistas menos bem posicionados. Os políticos e a Justiça decidem, agem e explicam-se cada vez mais de forma pouco transparente. Sinto vergonha alheia quando vejo o estado a que chegou a gestão da equipa profissional da União de Leiria e a cidade não reage.
– O futuro… pode ser tudo. Está tudo por fazer. Mais limpo, mais ecológico, mais humanista. Pessoalmente estou aí para as curvas.
– Se eu encontrar… o segredo da felicidade prometo que partilho com o mundo.
– Prometo… não mudar. Deu muito trabalho chegar até aqui. Goste-se ou não é o que há.
– Tenho orgulho… em ser português, ser quem sou e no que faço. Tenho um enorme orgulho sempre que um português se destaca em qualquer área, pessoal ou colectivamente.