PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Depois de década de recordes, exportações de calçado caem 5%

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Dezembro 6, 2019
em Economia
0
Depois de década de recordes, exportações de calçado caem 5%
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Após dez anos a bater recordes nas exportações, a indústria portuguesa de calçado vai fechar o ano com uma quebra de 5% – menos 100 milhões de euros – nas vendas ao exterior. Pelo segundo ano consecutivo, o sector enfrenta descidas nas exportações, ajustamento que a associação APICCAPS vê como “normal”.

“Depois de uma década de crescimento, seria natural que o sector sofresse algum reajustamento. Seria impossível crescer eternamente”, considera Paulo Gonçalves, director de comunicação da associação dos industriais da fileira do calçado (APICCAPS), em declarações ao Jornal de Negócios.

Os primeiros sinais de alerta surgiram no ano passado, com as exportações a recuarem cerca de 3%, para 1,9 mil milhões de euros. E este ano as vendas ao exterior têm estado sempre em terreno negativo e nos primeiros sete meses do ano caíram 7,9%.

Para esta inversão no desempenho da indústria contribuem as alterações em curso no retalho europeu. “O desaparecimento de vários retalhistas condiciona-nos”, justifica Paulo Gonçalves, que acrescenta o “abrandamento de alguns dos nossos principais mercados de destino das exportações, como a França ou a Alemanha”. Pelo contrário, na China e nos Estados Unidos as vendas de calçado português continuam a crescer.

“Sente-se uma quebra nas exportações e as razões são simples. Os custos produtivos subiram e os clientes estão cada vez menos dispostos a pagar pelo produto”, afirma Luís Couto. O administrador da Trofal, empresa da Benedita, frisa que o calçado continua a ser uma indústria de mão-de-obra intensiva, apesar das tecnologias que tem adoptado, e que esse é um custo significativo. Embora reconheça que o desejável é que os trabalhadores ganhem cada vez melhor, sublinha que as empresas não conseguem competir com países onde o custo do pessoal é muito baixo.

[LER_MAIS] O empresário lamenta ainda a “hipocrisia” dos decisores europeus, que impõem regras aos fabricantes de calçado da Europa mas depois deixam entrar neste território produtos que não cumprem as mesmas exigências. Acresce que alguns destes artigos “nem taxas aduaneiras pagam”. Por todos estes motivos, frisa, a indústria nacional de calçado “é cada vez menos competitiva”.

A Trofal, que fabrica para private label mas também tem marcas próprias, vinha actuando nos segmentos médio-alto e alto, mas com a quebra nas vendas ao exterior, que registaram o ponto crítico no ano passado, teve de adoptar novas estratégias para inverter esse cenário. Investiu 500 mil euros em novos equipamentos e passou a produzir calçado para o segmento de luxo, “mais exigente” e onde o preço é menos determinante.

A APICCAPS apresentou ontem o Plano de Acção do Cluster do Calçado para a Sustentabilidade. “Trata-sede um documento ímpar na economia portuguesa, ao procurar criar um pensamento sectorial estruturado”, e que “será uma ferramenta essencial para o reposicionamento estratégico do sector na cena competitiva internacional”, aponta a associação.

As exportações de calçado ascendem a 1900 milhões de euros, o que representa cerca de 95% da produção. “Acresce que o valor acrescentado nacional é significativamente elevado e o sector é responsável por um saldo positivo para a balança comercial portuguesa superior a 1300 milhões de euros”

Calçado militar
Flutuações de mercado com menos impacto

Não escapa totalmente às flutuações de mercado, mas pela sua especificidade o calçado militar acaba por estar um “bocadinho imune”. Está na mesma “sujeito à lei da oferta e da procura e compete com artigos de todo o mundo”, lembra Telmo Raimundo, presidente da Sindocal, empresa da Benedita que fornece várias forças de segurança e militares em Portugal, Europa e África. “Estamos sempre dependentes dos concursos públicos, mas não sentimos quebras nas vendas. Contudo, os nossos fornecedores, que fornecem também outras empresas, reportam-nos essas dificuldades”. Sofia Serralheiro, responsável da empresa Rafaela Silva Unipessoal, que fabrica artigo militar e também calçado da marca Green Boots e Raízes, reconhece que tem havido “crise em todo o lado”, mas que este ano não houve quebras nas exportações (estas duas marcas são vendidas apenas no mercado nacional).

Etiquetas: alcobaçaBeneditacalçadoexportaçõesindústriaLeiria
Previous Post

Município da Batalha oferece novo circuito turístico que desperta os cinco sentidos

Próxima publicação

Paulo Pereira da Silva: “Colocar uma pessoa incompetente só porque é da família é o mesmo do que matar a empresa”

Próxima publicação
Paulo Pereira da Silva: “Colocar uma pessoa incompetente só porque é da família é o mesmo do que matar a empresa”

Paulo Pereira da Silva: "Colocar uma pessoa incompetente só porque é da família é o mesmo do que matar a empresa"

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.