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Home Economia

O elo da indústria de moldes nasceu há 50 anos

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 21, 2019
em Economia
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O elo da indústria de moldes nasceu há 50 anos
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Nasceu há 50 anos por iniciativa de um punhado de empresários que, conscientes do c rescimento da indústria de moldes, criaram uma associação capaz de discutir os problemas e defender os interesses comuns do sector. Volvido meio século, a Cefamol (Associaç ão Nacional da Indústria de Moldes) persiste como grande elo de comunicação entre as empresas e desempenha um papel fundamental na orientaç ão estratégica desta indústria, que se depara hoje com desafios complexos de escala global.

A partir de 1967, houve uma consciência do crescimento da indústria de moldes, onde a saída de muitos profissionais qualific ados das principais empresas para criar os seus próprios negócios, originava, por um lado, um aumento da concorrênc ia interna e, por outro, uma carência de mão -de-obra espec ializada, que afectava e podia compro – meter o futuro da indústria. E foi por isso, explica Manuel Oliveira, secretário- geral da Cefamol, que um grupo de empresários sentiu necessidade de se juntar e, em conjunto, identificar e debater constrangimentos, assim como encontrar soluções para os problemas que sentiam.

Foi neste contexto que sete empresas – Aníbal H. Abrantes, Edilásio C arreira da Silva, Emídio Maria da Silva, Acácio Calazans Duarte, Indústria Nacional de Plásticos (INA), Irmãos Cardeira e Somema – se reuniram periodic amente para discutir estes temas e originaram a criação de uma associação de defesa dos interesses comuns da indústria. Várias outras empresas foram-se juntando progressivamente ao grupo inicial. Essas primeiras reuniões tiveram lugar num escritório, na Rua das Portas Verdes (Marinha Grande), que se pode considerar o ‘berço’ da associação, que hoje tem sede na mesma c idade, na Avenida Dom Dinis.

Fernando Vicente, da Somena, recorda o trabalho árduo que o seu pai, também ele chamado Fernando Vicente, bem como outros empresários da Marinha Grande, travaram nos primórdios desta assoc iação. Numa fase em que poucos tinham grandes habilitações académicas, havia quem contratasse professores particulares de Inglês para apreender uma língua estrangeira que lhes permitisse aventurar no mercado externo. Faziam-no muitas vezes na fábric a, depois de longas jornadas de tr abalho, recorda o empresário.

“Era gente com muito valor, que conseguia ultrapassar muitas dificuldades”, sublinha Fernando Vicente, para quem a Cefamol tem prestado um enorme contributo para este sector.

Ao longo dos anos, a associação trabalhou para ganhar credibilidade e para focalizar a sua actividade em torno de acções estruturantes e agregadoras que lhe permitissem assumir uma posição de relevância no seio da indústria. Desenvolveu projectos ao nível da formação de [LER_MAIS]técnicos, da uniformizaç ão de processos e conceitos industriais, promoveu a constituição do Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (Centimfe), trabalhou na c ampanha de imagem e internacionalização do sector e na organização das primeiras partic ipações em feiras internacionais e missões empresariais.

Acompanhando de perto a dinâmica, crescimento e desenvolvimento do sector, interveio na antecipação de tendências, na partilha de conhecimento, na junção de vontades e interesses em torno de pro – jectos comuns, fundamentais para minimizar dificuldades, salienta Manuel Oliveira.

Joaquim Martins, que à época liderava a Famolde, ocupou diversos cargos na direcção da Cefamol entre 1991 e 2006. Recorda que, nos anos 90, mostrou-se necessário acrescentar ao habitual mercado norteamericano, que era grande consumidor de moldes para brinquedos, outros mercados, europeus, que necessitavam de moldes para o fabrico de produtos exigentes, ao nível da indústria automóvel, da electrónica e dos electrodomésticos.

Nesta fase, a Cefamol teve um papel importante ao ligar os centros de saber às empresas de moldes, como forma de impulsionar a investigação e o desenvolvimento, que eram essenciais para desenvolver moldes inovadores e competitivos nestes mercados de grande exigência. “É preciso notar que muito se fazia sem os apoios institucionais que hoje existem”, realça Joaquim Martins. Foram longas horas de viagens, de dias sem dormir e muito voluntarismo, recorda o empresário, para quem todo este trabalho deu e continua a dar bons frutos.

Um sector exportador

De acordo com os últimos dados da consultora Informa D&B, em 2018 foram contabilizadas em Portugal 740 empresas dedicadas à fabricação de moldes metálicos, que empregavam 10.809 pessoas. Em conjunto, exportaram 645 milhões de euros, sendo que Alemanha e Espanha foram os mercados externos mais importantes. Embora as exportações tenham diminuído 2,6% entre 2017 e 2018, será de realçar que, entre 2010 e 2017 o seu valor duplicou, nota a consultora Informa D&B.

É ao serviço deste sector e das suas 175 empresas suas associadas que a Cefamol desenvolve actualmente várias iniciativas e serviços: incentivando relações de cooperação conducente a uma mais rápida divulgação da informação, utilização das novas tecnologias e de novas formas de gestão, organização e promoção; trabalhando na representatividade institucional do sector, junto das entidades públicas e privadas, quer a nível nacional, quer internacional (onde se salienta a participação na ISTMA – Associação internacional da Indústria de Moldes e Ferramentas Especiais); promoção internacional da indústria; qualificação e formação profissional de gestores, quadros técnicos superiores e operadores de empresas do sector; organização regular de seminários, conferências, workshops e encontros, motivando a indústria a trabalhar em rede e parceria, cooperando na partilha de recursos e obtenção de resultados comuns; realização de estudos e actividades que permitam acompanhar tendências de evolução das tecnologias e mercados; sensibilização e atracção de jovens técnicos qualificados para o sector.

Um apoio para ultrapassar novos desafios

Manuel Oliveira salienta que são muitos os desafios aos quais o sector está presentemente sujeito: seja pela actual situação de indefinição e redução do número de encomendas ou “congelamento” de projectos na indústria automóvel; pelo processo moroso que é entrar em novos mercados (geográficos ou sectoriais); seja pelos preços de mercado actualmente registados e pelos dilatados prazos de pagamento por parte dos clientes, que obrigam a “desenvolver uma autêntica engenharia financeira” para se manterem activas e com um investimento contínuo em tecnologia actualizada; seja pelo financiamento e capitalização das empresas, que são factores primordiais para manter um crescimento nos próximos anos. Tudo isso implica que as empresas estejam tecnologicamente actualizadas, apostadas na diferenciação e inovação, promovam formação e qualificação dos recursos humanos, sem deixar de atrair jovens técnicos qualificados para a indústria, nem de reflectir sobre os processos de sucessão e cooperação empresarial.

Face a este quadro, o apoio da Cefamol continuará a ser determinante, no incremento do associativismo e da cooperação empresarial; na orientação estratégica da indústria portuguesa de moldes, antecipando tendências de mercado,através de conferências, seminários, estudos, missões exploratórias, workshops, acções de formação ou artigos técnicos; também na formação de empresários, quadros e técnicos das empresas e na captação de jovens técnicos qualificados para o mesmo, realça Manuel Oliveira.

X Congresso da Indústria de Moldes

Enquadrado na celebração do 50.º aniversário da Cefamol, o X Congresso da Indústria de Moldes “é uma iniciativa fundamental para que o sector debata o momento actual e, principalmente, perspective o seu futuro, identificando linhas de orientação e propostas de actuação comuns que levem as empresas para um novo patamar de desenvolvimento e consolidação do seu posicionamento internacional”, considera João Faustino, presidente da associação, que realça o interesse desta iniciativa que irá decorrer amanhã e sábado, na Quinta do Paul, Ortigosa, Leiria.

Durante o congresso, haverá painéis de discussão sobre organização e tecnologia, desafios da digitalização, tecnologias avançadas para a produtividade e competitividade, gestão de pessoas, cooperação e internacionalização. Lugar ainda para o jantar comemorativo dos 50 anos da Cefamol, pelas 19:30 horas de sexta-feira.

Retrospectiva
Cinco décadas de datas marcantes
 
10 de Fevereiro de 1969: realização da primeira Assembleia Geral da Cefamol (que se chamava, então Centro de Fabricantes de Moldes) e elaboração da primeira acta que lançou as bases para a sua actividade e preconizou os primeiros estatutos que a definiam como associação dos fabricantes de moldes
19 de Dezembro de 1973: escritura oficial dos primeiros estatutos da Cefamol, que tinha ao longo dos anos de existência realizado diversas reuniões e incorporado várias empresas do sector
25 de Abril a 2 de Maio de 1981: Homenagem a Aníbal H. Abrantes, pioneiro da indústria de moldes para plásticos, e realização da Semana da Indústria de Moldes
28 a 30 de Janeiro de 1983: organização do I Congresso da Indústria de Moldes, um marco na história da indústria, na discussão dos seus desafios, na definição de estratégias conjuntas de actuação, no lançamento de projectos estruturais para o sector, como o que originou a criação do Centimfe, a instalação do Politécnico de Leiria, o Manual de Procedimentos da Indústria de Moldes; a realização dos primeiros cursos profissionais. Os congressos foram sendo realizados periodicamente, de dois em dois anos, numa primeira fase, e de forma mais pontual em momentos críticos para o sector
1989/90: Cefamol apoia a criação do Politécnico de Leiria e faz parte da sua comissão instaladora.
1991: Criação do Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (Centimfe), cujas instalações foram inauguradas em
1993 1998: realização da primeira edição da Semana de Moldes, iniciativa promovida conjuntamente pela Cefamol e Centimfe a cada dois anos, com o objectivo de apresentar e debater tendências tecnológicas e de mercado que influenciam o sector
30 Março de 2000: Inauguração da sede da Cefamol, em instalações próprias, local onde ainda hoje exerce a sua actividade 13 Junho de
2007: Assume a presidência da ISTMA World, após um mandato de liderança na ISTMA Europe, um marco para a associação e para o seu reconhecimento internacional.
13 Dezembro de 2013: Inauguração da Exposição Esculpir o Aço, o embrião para a constituição de um Museu dedicado à história da indústria dos moldes.
Etiquetas: Cefamolexportaçõesmoldes
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