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Home Abertura

Mais de 11 mil cientistas advertem que crise climática já chegou

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Novembro 7, 2019
em Abertura
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Mais de 11 mil cientistas advertem que crise climática já chegou
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“A crise climática já chegou e vai acelerando mais rapidamente do que a maioria dos cientistas esperava. É mais grave do que se pensava e está a ameaçar ecossistemas naturais e o destino da humanidade.”

O alerta foi deixado esta semana num artigo publicado na revista BioScience, subscrito por mais de 11 mil cientistas de 153 países. Os investigadores advertem para o “sofrimento incalculável” que as alterações climáticas irão provocar a menos que haja grandes transformações na sociedade.

“Há pontos preocupantes tendo em conta que os efeitos de estufa serão irreversíveis e terão um impacto catastrófico na Terra”.

Declarando “clara e inequivocamente” que o planeta está perante “uma emergência climática”, os cientistas sublinham que é imprescindível “mudar a forma como vivemos, o que implica grandes transformações no modo como a sociedade global funciona e interage com os ecossistemas naturais”.

[LER_MAIS]Para os autores do artigo científico, que evidencia o aumento dos gases com efeito de estufa, a “crise climática está ligada a um estilo de vida de consumo excessivo” e são os “países mais influentes e ricos os principais responsáveis pela maior taxa de emissões per capita”.

Dirigindo-se aos governantes e decisores públicos e privados, os cientistas consideram que é possível obter “grandes resultados” se “quem toma as decisões responder a esta declaração de emergência sobre o clima, agindo de forma sustentável para com planeta, a nossa única casa,” e “reorganizarem as prioridades para mitigar as alterações climáticas”.

“Apesar de 40 anos de negociações climáticas a nível global, falhámos amplamente na resolução da crise, salvo algumas excepções. Os problemas que enfrentamos carecem de acções urgentes. As consequências em cadeia podem causar danos nos ecossistemas, na sociedade e na economia, podendo até tornar vastas áreas da Terra inabitáveis.”

O grupo aponta seis passos fundamentais para fazer face a esta emergência climática: travar o crescimento da população, substituir os combustíveis fósseis por renováveis, reduzir os agentes poluidores, proteger e recuperar ecossistemas, pondo fim à destruição de florestas, reduzir o consumo de carne e mudar os objectivos económicos. 

 

Consumidores
É preciso mudar mentalidades
 
Se o preço pode ter influência na hora de optar por um ou outro produto, um dos principais entraves à mudança de hábitos é precisamente… a mudança de hábitos. O ser humano tem, por norma, resistência à mudança e a abandonar o conforto a que já se habituou. “Uma parte do problema é que compramos e consumimos os produtos a que estamos habituados de uma forma quase automática, sem pensar conscientemente nas escolhas que fazemos consumidores. Portanto, eu diria que a mudança de mentalidades é necessária, mas não suficiente”, constata João Graça. O investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professor na Universidade Católica Portuguesa acrescenta que é fácil “sentirmo-nos preocupados com o ambiente quando pensamos no estado em que vamos deixar o nosso planeta às gerações futuras”, mas “não é fácil manter essa preocupação saliente quando estamos a escolher o que vamos comer na próxima refeição, no corredor do supermercado ou a ler a ementa do restaurante”. “Como consumidores, fazemos tudo de forma muito automática e repetimos os hábitos que nos foram passados. Mas não tem de ser assim. Há várias coisas que podem ser feitas. Por exemplo, um caminho simples e potencialmente eficaz será envolver os próprios atores de mercado nesta transição para a sustentabilidade”, sugere João Graça. As marcas e os distribuidores, considera ainda o docente, “podem usar princípios e estratégias de marketing que sabem que funcionam, e aplicá-los à promoção do consumo local, sazonal, e de origem vegetal”. “Os actores de mercado podem ajudar-nos a ativar o quadro mental não só de consumidor, mas também de cidadão, nos próprios contextos de aquisição e de consumo dos produtos alimentares. Isto vai ajudarnos a quebrar rotinas e automatismos precisamente no local e no momento em que estamos a decidir o que vamos colocar no nosso prato”, remata.
Etiquetas: alimentaçãoefeito estufaemergência climáticainvestigadoressociedadesustentabilidade
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