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Home Sociedade

Indústrias de moldes e de plásticos: uni-vos para crescer!

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Outubro 10, 2019
em Sociedade
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Indústrias de moldes e de plásticos: uni-vos para crescer!
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É anunciada há muito como caminho para o sucesso das indústrias, mas desta vez a cooperação entre as empresas tomou uma urgência extrema. Esta foi uma das mensagens mais fortes deixadas por empresários, académicos e autarcas que esta terçafeira participaram no jantar-tertúlia realizado pelo JORNAL DE LEIRIA, na Quinta das Silveiras, em Leiria, e que serviu para assinalar a publicação da revista Moldes & Plásticos 2019.

A intervenção inicial do evento coube a José Carlos Caldeira, administrador do INESC TEC e membro do Board da European Factories of The Future Research Organization, que como resposta ao mote do jantar- conferência, Que futuro para as indústrias de moldes e de plásticos?, apresentou várias sugestões e oportunidades de melhoria.

José Carlos Caldeira frisou que são muitos e complexos os factores que vão influenciar o futuro da economia mundial. Entre esses factores constam: a tecnologia e o seu acelerado desenvolvimento; as questões sociais, como a evolução da população e seu o enriquecimento, ou a pressão do consumidor que é cada vez mais informado e exigente; também as questões ambientais; ou a política geoestratégica, onde se inclui o fenómeno das migrações ou a incerteza quanto às barreiras impostas pelos países e que têm impacto na circulação de pessoas e bens.

Além disso, expôs José Carlos Caldeira, há “ondas de desenvolvimento” que as indústrias têm de saber antecipar, até porque já se começam a sentir no terreno e passarão a ser cada vez mais fortes dentro de uma década. São elas a digitalização, a economia circular , bem como os avanços da biotecnologia, que vão chegar em força às indústrias transformadoras dentro de dez anos. Assim, antevê o administrador do INESC TEC, para ter êxito, as indústrias vão ter de saber lidar com o aumento da complexidade de todos estes factores; vão ter de assumir responsabilidades quanto à utilização e reutilização de recursos; apostar na formação e nas competências das pessoas; e perceber como é que podem contribuir para o sistema socioeconómico das regiões e dos países onde se inserem.

Já não basta ser competitivo. É preciso ser-se competitivo, sustentável e flexível, ajustável às cadeias internacionais, e ser capaz de trabalhar em áreas que serão dominantes num futuro próximo, como as tecnologias do processo, a robótica, a nanotecnologia e os novos materiais, também a biotecnologia, que vão fazer abater alguns modelos de negócio e fazer florescer outros.

Como simplificar e sair vencedor deste contexto tão complexo? A chave, aponta José Carlos Caldeira, está na cooperação, como uma ligação mais intensa entre as empresas e os vários sistemas de ensino, de forma a satisfazer a necessidade de uma mão-de-obra qualificada e apta a trabalhar em tecnologias em constante desenvolvimento; está também na partilha de espaços e de equipamentos, que estão disponíveis, por exemplo, nos centros de investigação. E está também na maneira como as pessoas devem passar a ser formadas. “As empresas não podem depender do Estado para a formação. Têm de tomar controlo deste processo, sem o fazer de forma individual, mas de forma colaborativa”. Como? Através da criação de academias, exemplificou o administrador do INESC TEC.

Além da cooperação, José Carlos Caldeira advogou como imperativo a aposta das empresas nos salários dos colaboradores. “Se as empresas de moldes e de plásticos não competirem também pelo salário, vão perder pessoas para outras indústrias. Têm de ter produtos de maior valor acrescentado, para libertar mais dinheiro para salários mais altos”, considerou. Caso contrário, “vão levar as vossas melhores pessoas para outros sectores e para outros países”, sublinhou.

Trabalho de equipa para captar pessoas e empresas

Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, considerou que a nossa região tem  [LER_MAIS] particularidades que a colocam à frente de Lisboa e do Porto. Uma dessas características é ter uma dimensão relativamente pequena, onde é mais fácil o diálogo entre o Politécnico de Leiria e as indústrias, o que facilita a troca de contributos entre academia e empresas em toda a cadeia de valor. Embo-ra já existam cursos, estágios, prestação de serviços onde se verifica a proximidade entre o politécnico e as indústrias, Rui Pedrosa reconhece que há margem para estreitar ainda mais esta parceria, com oferta formativa mais dinâmica, mais flexível, mais adaptada às empresas, com aposta maior na criação de formações que renovem as competências dos colaboradores e onde os profissionais possam participar na dinamização desses cursos.

Captar para a região os recursos humanos e os investidores que dominem as novas tecnologias vai tornar a indústria portuguesa menos dependente de terceiros, frisou José Carlos Caldeira. Neste ponto, acrescentou Rui Tocha, director-geral do Centimfe – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e de Plásticos, também as autarquias e as comissões de coordenação e desenvolvimento regional têm de actuar, criando condições nas suas regiões para atrair e fixar pessoas.

A disponibilidade de alojamento é apenas um exemplo das condições que é preciso criar, expôs Rui Tocha. Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria, mostrou esse empenho e notou que “tem de haver na região e no País uma cultura que responda aos 'choques de inovação'”.

Futuro continua a passar pelo automóvel

Questão incontornável quando se debate o futuro das empresas de moldes e de plásticos é perceber até que ponto poderão elas distanciar-se da indústria automóvel, da qual tanto dependem, mas que na actualidade vive tempos de incerteza. A este nível, consideram académicos e empresários, embora seja desejável apostar na diversificação de mercados, como a saúde ou os electrodomésticos, estes campos deverão funcionar apenas como complemento nesta actividade onde a indústria automóvel terá sempre um peso muito significativo.

Rui Tocha, director-geral do Centimfe – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e de Plásticos, considerou que “a indústria automóvel é um driver mundial e vai continuar a ser o sector que mais inova, um sector que tem volume, quantidade”. E nesse sentido, as apostas que as empresas de moldes e de plásticos fizerem noutros sectores servirão só como “complemento” da produção destinada ao ramo automóvel. E “há condições para crescer neste negócio”, assegurou Rui Tocha.

Além disso, apesar de a China ter aumentado gradualmente a qualidade da sua produção, as empresas portuguesas que fornecem a indústria automóvel vão continuar a distingui-se da concorrência asiática, acrescentou Luís Febra, administrador do Grupo Socem. Isto porque os portugueses demonstram mais “flexibilidade” e capacidade para estar próximos dos clientes nas decisões sobre os projectos.

Também António Fernandes, da Cheto, entende que o mercado da mobilidade vai continuar a evoluir. Embora o ramo automóvel seja um “mercadomaduro”, questões relativas à condução autónoma, iluminação ou design vão continuar a a mudar e a fazer pulsar as empresas de moldes e de plásticos. Em nome da Isicom, Paulo Ferreira expôs, por sua vez, que o mais difícil pode ser mudar as mentalidades e adaptar as equipas a novas formas de trabalho que as inovações tecnológicas nestes e noutros sectores vão impondo.

Etiquetas: jantar tertúliaLeiriamoldesplásticos
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