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Numa época de estereotipos de beleza, de definições e conceitos que aceitamos como normais, com este projeto pretendo fugir a estas regras e criar conceitos alternativos e mostrar o corpo humano sem limites, sem regras, sem estereotipos. Pretendo mostrar a realidade nua e crua, corpos com cicatrizes, com marcas, com pêlos, com excesso de peso ou numa idade fora dos standards de beleza.
Quero explorar narrativas, contar histórias de vida, mostrar a vulnerabilidade do corpo humano, momentos delicados da vida como uma gravidez, a amamentação ou uma doença. Fotografar o corpo humano na natureza como se esta fosse o palco de uma peça de teatro, prende-se com uma relação artística muito básica que tenho entre a natureza e o nú, que mostra apenas o que interessa e retira tudo o que é supérfluo para o espectador.
Prende-se com uma forma muito natural e purista de fotografar, com o mínimo de equipamento, com luz também ela natural e real, em locais que mudam consoante a estação do ano ou hora do dia. Não pretendo fazer retratos “bonitinhos”, mas retratar a beleza dura e crua, real, verdadeira, sem maquilhagens, sem distrações, retratos profundos, intensos, que contam histórias de vida, sonhos, desejos, medos e anseios, fugindo ao conceito tradicional de representação do corpo humano.
Assim surgiu o Frankie Boy, por enquanto apenas disponível no instagram, mas que brevemente irá expandir-se a outras plataformas.
