São este ano 33 as empresas que suportam as 41 bolsas de estudo que visam premiar o mérito dos melhores estudantes que ingressam em cursos do Instituto Politécnico de Leiria.
As Bolsas + Indústria são financiadas pelo tecido empresarial da região que, desde 2013, se comprometeu, em parceria com o Politécnico, a desenvolver acções que aproximem a academia da realidade industrial, a promover a formação em contexto empresarial, disseminar o conhecimento e tecnologia, e realizar acções de responsabilidade social conjuntas beneficiando estudantes, professores e empresas.
A cerimónia de entrega das bolsas (no valor da propina anual, concedidas aos estudantes que ingressam com melhor média nos cursos seleccionados pelas empresas) decorreu terça-feira em Lisboa.
Na ocasião, o secretário de Estado do Ensino Superior disse ser de “enaltecer o que o Politécnico e o tecido empresarial de Leiria têm feito na cooperação entre o ensino superior e as empresas”.
Sobrinho Teixeira defendeu que “esta cooperação é fundamental para aumentar a qualificação da população portuguesa e a produtividade do país. Este apoio das empresas aos estudantes é fundamental para a introdução do conhecimento na economia, para fazer com que este país seja mais eficaz no futuro”.
Já Rui Pedrosa, presidente do IPLeiria, frisa que as Bolsas + Indústria “são um exemplo de boas práticas, um caso de sucesso de cooperação entre academia e tecido empresarial, que premeiam o mérito dos estudantes do ensino superior, através de uma forte e profícua ligação entre o Politécnico de Leiria e o tecido empresarial da região”.
Em comunicado, o presidente do IPLeiria adianta que este projecto, “que foi pioneiro, contribuiu para percursos de sucesso de estudantes que acabaram por integrar as empresas que os apoiaram, e que tem granjeado reconhecimento nacional e internacional”.
[LER_MAIS] “Esta parceria resulta de um trabalho de proximidade desenvolvido entre as empresas, através da Nerlei e da Cefamol, e o Politécnico de Leiria, assente na confiança mútua e no reconhecimento da complementaridade entre estes dois tipos de instituições. Esta proximidade traz benefícios importantes para a academia e para as empresas”.
“Por um lado, a formação ministrada é mais ajustada à realidade das empresas, permitindo aos diplomados uma melhor inserção no mercado de trabalho. Por outro, o maior envolvimento do tecido empresarial em projectos conjuntos de investigação e inovação potencia os processos de partilha e valorização do conhecimento, fundamentais para a melhoria dos seus produtos e processos, assim como para o reforço da sua capacidade competitiva”, aponta o IPLeiria.
Protocolo
Cinco anos, 150 mil euros
Ao abrigo do protocolo +Indústria, celebrado entre o Politécnico de Leiria e as associações Nerlei e Cefamol, foram já apoiados, nestes cinco anos, 136 estudantes, por mais de 50 empresas (a maioria delas tem suportado bolsas em todas as edições da iniciativa). Na cerimónia desta terça-feira, João Faustino, presidente da Cefamol, destacou o facto de o tecido empresarial da região ter contribuído com 150 mil euros para financiar este programa. Já António Poças, presidente da Nerlei, enfatizou a grande sintonia e clima de cooperação entre o Politécnico de Leiria e o tecido empresarial da região, evidente neste programa, e num conjunto de actividades e projectos diversos, desde há vários anos.