PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Metade dos profissionais recusam ofertas de emprego devido ao salário

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Janeiro 25, 2019
em Economia
0
Metade dos profissionais recusam ofertas de emprego devido ao salário
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A dificuldade em identificar e recrutar talento tem vindo a criar “constrangimentos sérios nas empresas”. No ano passado, segundo o Guia do Mercado Laboral 2019, da Hays, 65% dos empregadores inquiridos tiveram de optar por contratar profissionais “pouco adequados às necessidades das funções que tinham em aberto”.

O mesmo estudo revela que o salário oferecido pelas empresas “destaca-se claramente como principal motivo de recusa de uma oferta de emprego, com 51% das respostas” dos candidatos ouvidos.

O “crescente desajuste” entre a procura e a oferta levou ainda a que 26% das empresas inquiridas tenham sofrido quebras na performance ou nos resultados esperados e 15% a repensarem planos estratégicos de crescimento ou de expansão.

No ano passado, apenas 9% dos inquiridos afirmaram não ter sentido dificuldade em recrutar talento, enquanto no ano anterior tinham sido 16%.

“Claramente, quando os profissionais não estão preparados para as funções que desempenham e necessitam de melhorar as suas competências, a sua performance é minimizada, necessitando de mais tempo para gerar resultados mais concretos e expectáveis por parte das organizações”, expõe Carla Ferreira.

A profissional da Factor H, de Leiria, adianta que também na nossa região se nota dificuldade em recrutar profissionais qualificados, principalmente para a indústria de moldes e plásticos.

“Existe a necessidade cada vez maior de apostar em talentos na área do AVAC, mecânica, serralharia e outras similares. Cada vez mais as empresas são confrontadas com dificuldades em integrar nos seus quadros profissionais já com conhecimentos nestas áreas, o que inevitavelmente as leva a um investimento acrescido na formação inicial e integração na organização”.

Também Cristina Ferreira, responsável pela CF Consultores, de Leiria, diz que nem sempre se conseguem encontrar as pessoas com o perfil pretendido. “As empresas acabam por admitir candidatos com falta de experiência, ou com menor escolaridade, e depois fazem formação on job, acompanhada por um trabalhador com mais experiência”.

O Guia do Mercado Laboral 2019 (que auscultou mais de 3100 candidatos e 600 empregadores) revela ainda que os empresários apontam como principal dificuldade do mercado de trabalho a falta de profissionais qualificados (53%), seguindo-se o desajuste entre a oferta de profissionais e as vagas disponíveis (49%) e a pouca articulação entre sistema de ensino e empresas (37%), além de outros aspectos (ver infografia).

O estudo analisa também a forma como empresas e profissionais avaliam determinados factores, como a oferta salarial. Se esta é o aspecto fundamental para 85% dos candidatos ouvidos, apenas 28% dos empregadores a vêem como ponto forte da proposta.

Em contraponto, 44% das empresas consideram que o seu prestígio no mercado é importante, enquanto da parte dos candidatos apenas 27% valorizam este aspecto.

“Elementos como a oferta salarial, plano de carreira, plano de formação, prémios de desempenho e cultura empresarial apresentam uma percentagem de referências de candidatos muito superior à dos empregadores”, exemplifica o guia.

Sendo o salário o aspecto mais valorizado pela generalidade dos candidatos a emprego, não é por isso de estranhar que seja o principal motivo de recusa de ofertas. Em 2017 foi apontado por 49% dos inquiridos, no ano passado por 51%.

Comerciais e engenheiros entre os mais procurados

A dinâmica da economia e o crescimento das empresas leva-as a apresentar “elevadas perspectivas” de recrutamento para 2019, com 82% dos inquiridos a admitir que tencionam contratar este ano. Leiria poderá registar cenário semelhante.

“A tendência efectivamente é para recrutar e os primeiros dias do ano mostram-nos um crescimento deste serviço na Factor H”, aponta Carla Ferreira.

Já a responsável da CF Consultores fala antes em “estabilização”. Na opinião de Cristina Ferreira “não se perspectiva grande procura para novas contratações”, nomeadamente no sector dos moldes, já que a “indefinição” da indústria automóvel, no que toca a novos modelos de carros, “faz com que as empresas de moldes que trabalham sobretudo para esta indústria tenham menos projectos a entrar”.

E o que procura quem quer recrutar? Comerciais, profissionais das Tecnologias da Informação (TI), engenheiros, administrativos e técnicos de marketing e comunicação lideram o top five (ver infografia).

“Da experiência dos últimos meses, os comerciais são sem dúvida profissionais difíceis de encontrar no mercado, principalmente quando aliamos (e cada vez mais) a função técnica à vertente comercial”, aponta Carla Ferreira.

 [LER_MAIS] “Temos bons técnicos com lacunas comercias e temos óptimos comerciais sem conhecimento técnico. Há cada vez mais a necessidade de aliar estas duas competências. Profissionais ligados às novas tecnologias são efectivamente um desafio, ultimamente com uma procura crescente nos técnicos de ERP”, adianta.

Cristina Ferreira diz igualmente que comerciais, profissionais de TI e engenheiros, se falarmos de pessoas com experência, “são os mais difíceis de encontrar” também na região de Leiria. “Vão-se conseguindo recém-licenciados que, naturalmente, não têm experiência”.

Além das competências técnicas e da experiência, a que outros factores dão os empregadores importância? A proactividade é a mais valorizada, sendo apontada por 57% das empresas. Mas apenas 44% dos candidatos acham que é importante.

No que toca à capacidade de adaptação, por exemplo, é valorizada por 62% dos profissionais, mas só 37% das empresas a vêem como fundamental. Já no que se refere à apetência para trabalhar em equipa, empregadores e potenciais empregados parecem concordar: 57% e 59% de respostas, respectivamente.

 

 

Etiquetas: economiasaláriostrabalho
Previous Post

Jovens desafiam Câmara de Leiria a concretizar projectos solidários

Próxima publicação

Abiul cria percurso pedestre e valoriza moinhos de vento

Próxima publicação
Abiul cria percurso pedestre e valoriza moinhos de vento

Abiul cria percurso pedestre e valoriza moinhos de vento

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.