Já foi formalmente constituída a Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar, que ficará responsável pela criação e gestão do futuro SmartOCEAN.
O parque será criado no porto de Peniche, “num ecossistema de inovação em estreita ligação com a infra-estrutura científica Cetemares”, informa uma nota do município.
“Pretende assumir uma intervenção clara no domínio do mar, criando condições para o surgimento de projetos empresariais baseados no conhecimento e na inovação, com enfoque particular em sectores tradicionais e emergentes, e que permitam a criação de riqueza para a região e para o país”.
O investimento total ronda os 3,5 milhões de euros, destinados à construção de um edifício “dotado de condições de excelência em termos físicos e de equipamentos tecnológicos, adequado à validação de ideias empreendedoras, baseadas no conhecimento e na inovação”.
O edifício SmartOCEAN “será um polo de atração empresarial, de capacitação de empresas e da sociedade, não esquecendo a cooperação entre a economia, a inovação e o conhecimento científico”, aponta a mesma nota.
[LER_MAIS] O parque “pretende valorizar o conhecimento, promover o empreendedorismo e capacitar o tecido económico, num contexto de oportunidades criadas por políticas de especialização inteligente de âmbito regional e de uma estratégia nacional e europeia para o crescimento azul”.
Até ao final de Janeiro será submetida a candidatura junto do programa Centro 2020, visando a obtenção do financiamento necessário para a construção desta infra-estrutura tecnológica de interface para a economia do mar.
IPLeiria entre os fundadores
Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar é uma entidade sem fins lucrativos que tem a sua sede em Peniche, possuindo como sócios-fundadores o Município de Peniche, a Docapesca, o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) e o Biocant. Terá por objecto a gestão e a exploração do SmartOCEAN, assegurando, para já, a construção de infra-estruturas.