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Home Sociedade

“Deixar a minha empresa foi quase como perder um filho”

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Janeiro 12, 2019
em Sociedade
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“Deixar a minha empresa foi quase como perder um filho”
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Fundou a Tensor em 1989 e dirigiu os destinos da empresa de construção de obras públicas durante mais de duas décadas. Mas em 2011, face à enorme crise que se abatia sobre o País, e temendo pelo futuro, Delmar Serrano decidiu vendê-la. “Deixar a minha empresa foi quase como perder um filho”, recorda o ex-empresário, que decidiu mudar de rumo e se diz agora “satisfeito com a vida”.

O engenheiro presta apoio no atelier de arquitectura da filha e presta serviços de consultoria. As auditorias e as peritagens também ocupam agora grande parte do seu tempo.

Delmar Serrano nasceu há 65 nos Barreiros, no concelho de Leiria, onde ainda reside. Estudou Engenharia Civil, em Coimbra, tendo acabado o curso em 1978. Os seus primeiros trabalhos foram sobretudo na área da construção privada, na já extinta Vieira & Filhos e depois na Santo e Baptista. Foi enquanto esteve ligado a esta segunda empresa que dirigiu a construção de um dos primeiros centros comerciais de Leiria, o Maringá.

“Sobretudo entre 1985 e 1995, quando a Comunidade Económica Europeia enviava muito dinheiro para Portugal e a banca emprestava dinheiro de qualquer maneira, construía- se à bruta e, de forma geral, a construção era má”, lembra o ex-empresário.

“Havia falta de quadros e qualquer pessoa comprava um imóvel por 10 para vender por 100 no dia seguinte”, acrescenta Delmar Serrano. “Havia uma febre de construção associada a grande especulação”, recorda o engenheiro. Foi também durante esse período que surgiram muitas obras públicas. “O País estava todo por construir”, lembra Delmar Serrano, que fundou a Tensor para se dedicar precisamente ao domínio da construção pública.

A sua empresa chegou a empregar cerca de 40 pessoas. Mas em 2011 Portugal vivia uma grande crise e o sector da construção tinha parado. Nesse momento, o engenheiro decidiu reduzir a empresa e vendê-la. “Custoume imenso”, conta Delmar. Foi nessa fase que mudou de vida e deixou o negócio da construção ficar para trás. Desde então, abraça outras actividades.

Colabora com a filha no atelier de arquitectura que esta sediou no Porto, ao mesmo tempo que presta serviços de consultoria, faz auditoria e peritagem. Continua, como sempre, muito atento à dinâmica da construção e da requalificação.

Admite que tal como nos anos 80 se construíu com grande desorganização, também hoje só alguns investidores têm a preocupação de realizar um trabalho de qualidade, assente no serviço de bons quadros. Diz que são muitos aqueles que estão a aproveitar a valorização dos imóveis para comprar e para reabilitar, mantendo apenas a fachada, destruindo todo o miolo e muitas das estruturas que suportam os edifícios.

“Uma reabilitação que é bonita, mas que assenta em pés de barro”, critica Delmar Serrano, preocupado com a falta de resistência destes imóveis à chegada de um sismo ou de uma grande intempérie.

E passatempos? Sem a empresa para dirigir, há agora mais tempo para se dedicar à leitura. Sobretudo aquela que está relacionada com História.  [LER_MAIS] Aliás, brinca Delmar, “se não tivesse sido engenheiro, provavelmente seria um dos professores de História que agora andam na rua em protesto”.

Etiquetas: construçãodelmar serranoempresário
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