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Home Sociedade

Violência, a factura da crise que a Marinha ainda está a pagar

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 8, 2018
em Sociedade
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Violência, a factura da crise que a Marinha ainda está a pagar
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Especialmente orientada para o acompanhamento psicossocial de crianças e jovens, mas com intervenção efectiva junto de pessoas de todas as faixas etárias, na Marinha Grande, a Adeser II alerta para as situações de violência doméstica, muitas vezes silenciadas, que se vivem no concelho.

O recente contexto de crise económica, que levou à degradação das condições financeiras dos agregados, com cônjuges desavindos a partilhar o mesmo tecto, apenas para garantir a manutenção do património, são casos mais comuns do que se imagina, relata Marina Domingues, directora daquela IPSS.

O resultado desta “paz podre” são as muitas situações de violência familiar, de trauma e de doença mental que a Adeser II acompanha neste concelho. Mais de metade dos utentes da Adeser II sofrem de alguns tipo de doença mental, muitos dos quais depois de expostos a quadros de violência doméstica, estima Marina Domingues.

A Adeser deve a sua génese a um projecto de intervenção social da Câmara, um projecto que se tornou independente em 1995. A partir de 2002 adquiriu a designação actual, Adeser II – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social da Região da Marinha Grande, uma instituição particular de solidariedade social, com diversas áreas de actuação psicossocial.

Uma das faces mais visíveis da Adeser II é o Centro de Acolhimento Girassol, que celebra este ano 18 anos de actividade. Trata- -se de uma instituição onde, em cooperação com a Segurança Social, estão actualmente institucionalizadas 14 crianças, desde recém- nascidos até jovens de 16 anos.

Marina Domingues explica que este espaço, onde poderão ser acolhidos jovens até à maioridade, é a casa de crianças e adolescentes que são retirados à família, até que esta se reestruture e tenha condições de os receber, também de crianças e jovens que aguardam adopção, entre outras situações complicadas.

São meninos e meninas integrados no ensino regular, que têm acesso a actividades desportivas e a aulas de explicações, como tem qualquer criança.E a educação para a partilha detarefas dá-lhes ferramentas paraque venham a viver bem em sociedade,expõe Marina Domingues,que frequentemente recebe ex–utentes que, já integrados, nãopedem a ligação ao Girassol. As iniciativasde mecenas, sejam ofertasde géneros ou de dinheiro, demonstrambem o carinho da comunidadepara com esta casa, frisaa directora da Adeser II.

Menos conhecidas são outras intervenções,mas igualmente relevantespara o concelho, refere MarinaDomingues. É o caso da equipade intervenção precoce, queacompanha 60 crianças, ao domicílio,e que trabalha com as famíliasas ferramentas de estímulo a meninoscom autismo, paralisia ouatraso de desenvolvimento.As salas de estudo no bairro socialde Casal do Malta são outra vertentecom grande adesão.

Cerca de90 crianças, do 1.º ao 10.º ano deescolaridade, muitas residentes nobairro, mas vindas também de fora,imigrantes do Brasil e da Ucrânia,têm aqui apoio educativo a baixocusto, ao qual, de outra forma e dadasas dificuldades sócio-económicas,não poderiam aceder.A Adeser II dinamiza ainda aTertúlia dos Anos de Ouro, encontrosonde cerca de 70 idosos têmacesso ao conhecimento, partilhadopor professores voluntários, aomesmo tempo que combatem asolidão. “É um dos grandes bonsexemplos de envelhecimento activo”,realça Marina Domingues.

E no âmbito do programa CLDS3G, já passaram pela equipa depsicólogos da Adeser II cerca de1800 pessoas (entre os quais maisde 250 crianças e jovens, dos 3 aos24 anos,  [LER_MAIS] acompanhados no Centrode Atendimento Adolescente, desde2016; e cerca de 700 adultosapoiados no regresso ao mercadode trabalho).

Um sonho por cumprir
Criar uma estrutura fixa de apoio psicossocial

Marina Domingues conta que um dos sonhos da Adeser II é criar uma estrutura fixa de acompanhamento psicossocial, que não dependa da abertura e do encerramento de programas, para que, assim, possam ser acompanhadas de forma permanente as vítimas de maus tratos e de violência doméstica. A maior parte dos casos acompanhados pela associação diz respeito a famílias de classes média e baixa, mas há outros e que “grande parte da população nem percebe”. O crivo ainda deveria ser maior nas escolas, porque muitos gritos de ajuda já chegam à Adeser II em situação limite, salienta a directora. “Mais de metade das pessoas que atendemos têm doenças mentais”. Esquizofrenias e situações de trauma, não só por questões genéticas mas também devido à exposição a situações de violência, especifica Marina Domingues. No âmbito do CLDS 3G, apesar das duas psicólogas a tempo inteiro, existe lista de espera, aponta a directora.

Etiquetas: ADESER IIintervençãoMarinha Grandesociedade
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