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Seis meses depois de entrar em funcionamento o sistema de videovigilância no centro histórico de Leiria já foram detectadas mais de meia centena de ocorrências com recurso às câmaras. Segundo a PSP, os casos seguidos em tempo real têm na sua origem comunicações telefónicas para a polícia.
Dois casos de agressões, na Praça Rodrigues Lobo e via Polis, um furto de viatura automóvel, na rua Capitão Mouzinho de Albuquerque, furto de bicicleta no Centro Comercial Maringá e duas suspeitas de burla na Praça Rodrigues Lobos foram algumas das situações seguidas pelo big brother da PSP.
“Para além disso são seguidas situações comuns, casos de obstrução de trânsito e/ou a presença de arrumadores junto às zonas de estacionamento de duração limitadas (parquímetros), mas dos quais não se faz a preservação de imagens”, adianta o comandante da PSP de Leiria, informando que “nem sempre os intervenientes formalizam denúncias, pelo que as imagens são eliminadas decorridos os 30 dias”.
Até ao dia 25 de Outubro, a PSP recebeu ainda 62 pedidos formais de acesso às imagens de videovigilância, dos quais dois são extemporâneos, por já terem [LER_MAIS] decorrido mais de 30 dias sobre a alegada prática dos factos.
A PSP revela que o recurso às câmaras permitiu detectar quatro crimes de dano, dois crimes de furto, cinco crimes contra a integridade física, dois furtos de viatura automóvel, três crimes de furto de bicicleta, um crime contra a autodeterminação sexual, um crime de burla, um furto no interior de viatura e um furto em estabelecimento.
O sistema de videovigilância não permite a detecção de som para avaliar o ruído provocado durante a noite. No entanto, a PSP realça que “possibilita monitorar o aglomerado de pessoas e a sua movimentação, facilitando desta forma, quando se justifique, determinar o envio de meios aos locais sinalizados, como forma de prevenção e/ou repressão de desacatos”.
