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Home Sociedade

Diáspora tem papel fundamental na relação entre Portugal e França (com galeria)

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Julho 5, 2018
em Sociedade
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Diáspora tem papel  fundamental na relação entre Portugal e França (com galeria)
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“Mercado incontornável” para a economia portuguesa, França tem vindo a conquistar uma posição “cada vez mais forte”, sendo já o nosso segundo mercado de exportação. E a diáspora tem um “papel fundamental” na sustentabilidade desta relação económica e no estabelecimento de redes de contacto, defendeu Rui Almas, director da AICEP em França, na tertúlia promovida quinta-feira passada pelo JORNAL DE LEIRIA em Paris.

No evento, realizado no Consulado Geral de Portugal em Paris, e com o qual se pretendeu assinalar a publicação da segunda edição da revista Comunidades Portuguesas Paris, este responsável lembrou que as exportações portuguesas para França representam já cerca de 13% do total e que o saldo comercial nos é favorável, ou seja, vendemos mais do que compramos a este país.

“Vendemos de quase tudo e o mercado francês é um dos primeiros para o nosso mobiliário, calçado, têxteis, alimentar, materiais de construção”, apontou Rui Almas. Também ao nível do número de empresas portuguesas que exportam para França tem havido “crescimentos interessantes”.

Eram “apenas quatro mil” em 2012, no ano passado já chegavam às 5800. “Em Portugal, às vezes pensa-se que em mercados maduros, competitivos e concorrenciais, como França, o número de exportadoras não aumenta desta maneira, em neste caso isso tem acontecido”.

Rui Almas referiu ainda a questão do investimento, área em que, a par da Espanha e da Alemanha, a França assume uma “posição forte”. Os dados disponíveis mostram que há cerca de 750 empresas francesas instaladas no nosso País, “algumas delas ligadas à diáspora”.

Voltando a França, existem neste país entre 45 mil e 50 mil empresas detidas por portuguesas ou lusodescendentes, de vários sectores e de várias tipologias. Uma “realidade complexa”, que levou Rui Almas a defender que o desafio é, em primeiro lugar, “conhecer melhor a diáspora e as empresas da diáspora”.

Depois de se conhecerem melhor as estratégias destas empresas e a sua posição nas regiões onde estão instaladas, “podemos mais facilmente colocar estas empresas em contacto com empresas portuguesas, estabelecer redes e relações, e até colocar em contacto empresários da diáspora de diferentes regiões de França”.

Frisando o “papel fundamental da diáspora na sustentabilidade da relação Portugal-França”, Rui Almas considerou que cabe à comunicação social “colocar estes assuntos na agenda dos políticos e dos decisores económicos”, pelo que considerou a iniciativa promovida pelo JORNAL DE LEIRIA um exemplo.

Tal como tinha sido referido pelo interveniente anterior, Carlos Vinhas Pereira, “ainda existe um grande desconhecimento sobre esta realidade económica e empresarial” de iniciativa portuguesa establecida em França.

As empresas detidas por portugueses e lusodescendentes existentes em França representam 3% do Produto Interno Bruto, referiu o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP), que lembrou a dificuldade que é perceber a natureza do investimento oriundo de França que se estabelece no nosso País. “Às vezes, quando se diz que um francês fez isto ou aquilo, esse francês é um Pereira, um Oliveira ou outro nome de origem portuguesa”.

Carlos Vinhas lembrou que há cada vez mais empresários portugueses instalados em França a investir no seu país, para produzir em Portugal o que vendem em França e noutros mercados, o que permite criar empregos nos dois países. Lamentou, contudo, que nem sempre haja o reconhecimento dos que estão fora de Portugal.

“Seria bom que os portugueses se interessassem mais. E que também a comunicação social o fizesse, como foi o exemplo do JORNAL DE LEIRIA, com a publicação da revista”. “Sem o vosso trabalho estaríamos mais escondidos. Mas não queremos ficar escondidos. Estamos hoje menos invisíveis do que antigamente”, defendeu o presidente da CCIFP.

António Albuquerque Moniz, cônsul-geral de Portugal em França, lembrou que quando chegou a este posto constatou a boa organização dos portugueses, nomeadamente dos empresários, muito devido à acção de entidades como a CCIFP e de outras organizações cujas iniciativas “tiveram um papel muito importante nessa união”. Referiu que as várias instituições ligadas a Portugal, como o Consulado, a AICEP, a Embaixada e a Coordenação do Ensino do Português, entre outras, “funcionam bem”.

 [LER_MAIS] Se há dez anos o número de associações de portugueses existentes era muito maior, hoje as existentes têm papéis diferentes e “estão a adaptar-se” às novas realidades. Há, por exemplo, associações ligadas aos jovens diplomados e aos quadros expatriados.

Convidado a comentar as queixas de alguns emigrantes que dizem não se sentir bem recebidos quando regressam a Portugal, o cônsul-geral defendeu que as “críticas que se registam sobre a falta de apoio resultam sobretudo da falta de informação” e de conhecimento sobre as medidas existentes vocacionadas para os que pretendem regressar.

Por isso, lembrou algumas das iniciativas criadas com esse fim, de que são exemplo os Gabinetes de Apoio ao Emigrante. “O governo português tem feito um esforço grande, tem investido muito na criação e reactivação de apoios e de novos Gabinetes de Apoio ao Emigrante. Tem sido uma aposta pessoal do secretário de Estado das Comunidades, que nos últimos dois anos veio 20 vezes a Paris, o que mostra a atenção que quer dar às comunidades em França”, defendeu António Albuquerque Moniz.

Estes gabinetes têm como premissa a proximidade aos utentes e a disponibilidade de atendimento. A sua missão é apoiar quem queira regressar a Portugal, respondendo a questões inerentes ao regresso e reinserção, nas vertentes social, jurídica, económica, emprego, estudos ou investimento.

“De forma rápida e gratuita”, pretendem informar os portugueses sobre os seus direitos, contribuindo para a resolução dos seus problemas. Assuntos relacionados com investimento, com estudos, informação jurídica, legalização das viaturas e isenção de imposto automóvel ou dupla tributação são alguns dos que podem ser tratados nestes gabinetes, explicou António Albuquerque Moniz.

Quando ao Consulado, disponibiliza igualmente um vasto leque de serviços para ajudar os que residem em França mas também os que pretendem regressar a Portugal, neste caso apoiando em aspectos como a emissão de documentos e a legalização de veículos. “Recordo com que foi neste Consulado que foi inaugurado o primeiro Espaço do Cidadão fora de Portugal”.

Por outro lado, há cada vez mais assuntos que podem ser tratados pela internet. “Nos últimos anos foram dados passos muito significativos. A modernização administrativa vai continuar a desenvolver-se com a disponibilização de novos meios que poderão dar todo o apoio a quem necessita, de forma gratuita”, frisou o cônsul-geral.

Etiquetas: comunidadesdiásporafrançasociedade
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