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Home Viver

Conan Osíris e a liberdade para criar

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 11, 2018
em Viver
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Conan Osíris e a liberdade para criar
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Quase todos os que ouvem Conan Osíris são impelidos a questionar de onde vem esta música sem fronteiras que é ao mesmo tempo estranha e compreensível, de onde vem este músico surpreendente a quem já chamam extraterrestre e rapaz do futuro e a quem já comparam com António Variações. Mas a pergunta mais difícil é sobre o destino de Tiago Miranda, 29 anos, a nova sensação do espectro sonoro em Portugal. Para onde vai? E quando voltaremos a ver em Leiria outro astro tão brilhante numa fase tão precoce da viagem?

Conan Osíris actua dia 23 de Junho no Centro Cívico, pelas 18 horas, no contexto do festival A Porta para apresentar o álbum Adoro bolos. A música que escreve, ele próprio explica de onde vem: "Acredito que há uma área na tua mente que é como se fosse uma paragem de comboios, estás a ver? Às vezes param lá carruagens e composições que têm alguma cena para te transmitir. Se tu estás lá e recebes aquilo e guardas, consegues desenvolver. Quando não guardas, nunca mais vais conseguir ter outra vez". Conan Osíris, primeira lição. Da teoria à prática, um exemplo: Some, canção extraída com recurso a uma curta deslocação entre o lava-louça e o Whatsapp. "Aquela melodia estava dentro da minha cabeça, ao mesmo tempo, em simultâneo, com a letra. Foi só compor a base e depois gravar no telefone a letra". Inspiração e espontaneidade, pensamento e organização. Dois momentos para o mesmo objectivo. Conan Osíris, lição dois. “Na parte da composição tu estás consciente, no momento de produzir nota a nota. Basicamente, as ideias são voláteis, cabe-te a ti construir de forma a chegar ao mais parecido possível com o que estava dentro da tua cabeça. E isso requer técnica, tempo e sorte, às vezes”.

 [LER_MAIS] 

Mais difícil é adivinhar para onde vai Tiago Miranda, porque o manancial de possibilidades parece infinito, como o cosmos. Por um lado, a incerteza está relacionada com o método de trabalho, sozinho ao computador. "Compor é um universo tão vasto como pintar, tens todas as cores do mundo, tens todas as plataformas do mundo e vais aprendendo o que é a tua pintura". Por outro, surge das múltiplas linguagens que influenciam Conan Osíris desde a infância a ouvir os discos da mãe e que a crítica e as entrevistas dos últimos meses se encarregam de identificar: fado, funaná, rock gótico, cantores românticos, electrónica, kuduro, dance hall, metal, kizomba, étnica, hip-hop, r&b, rap, techno, pós-rock, tudo isto no caldeirão de onde emerge a voz de canto cigano e bollywood indiano, a lírica extravagante com títulos como Borrego, Celulititeou Titanique, o som do comboio a travar naquela estação: "Oh mor oh mor / solta os cães e traz o lixo / oh mor oh momor / vou te comprar um cochicho”, ou, mais à frente, noutro texto, “às vezes meia-noite, nem deus nem diabos nem ateus, nem a terra nem os céus, querem resolver, o meu problema / às vezes nem o dia nem a luz, nem o sangue nem o pus, nem o fogo nem a cruz, querem resolver, o meu problema / E o problema é / eu adoro bolos", ou ainda, na faixa seguinte, "E eu feito otário / à espera de um anjo / 'pa me levar ao kebab / eu 'tou a espera de um beijo / até que a terra se acabe". Humor? Tragédia? Quem sabe? Quem quer saber?

Fim de conversa, poupámos Tiago Miranda às perguntas do costume: porquê Adoro bolos? Porquê Conan Osíris? As respostas encontram- se por aí, na primeira pessoa, em páginas de jornal, no meio do imenso interesse mediático que este objecto voador não identificado está a congregar. Conan é da personagem deanimede Miyazaki que sobrevive com o avô numa era pósapocalíptica, Osíris vem do deus egípcio. E, sim, ele gosta mesmo de bolos.

Etiquetas: conan osirisfestival a porta
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