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Home Opinião

Caudalosa Quaresma

Redacção por Redacção
Março 29, 2018
em Opinião
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Há inúmeros assuntos, mais ou menos espinhosos, com que vos poderia presentear este mês: debater uma melhor partilha de recursos pela comunidade, o bom momento da União de Leiria, a importância do “fator queijo” no desenvolvimento das culturas serranas, o deficitário consumo de Bolo Rei no verão e na primavera, o levantamento do embargo à importação de pistachos iranianos, o divórcio do rei de Marrocos, as alterações climáticas, um receituário especializado em bifanas, a dificuldade em viver no reino de Castela, ou a presença alarmante de turistas no Vale Furado.

Tratam-se, contudo, de temas demasiado fraturantes, pelo que, não ousando ferir suscetibilidades, optarei por repetir algumas variações sazonais sobre os sempiternos temas da quaresma e do caudal do Lis.

Venho sendo punido todas as sextas-feiras com falta de carne e vinho nos estabelecimentos de restauração que aceitam acolher-me. Nesta tormentosa atmosfera veggie sou obrigado a ensaiar especialidades que ao longo do ano geralmente não me atraem.

 [LER_MAIS] Tentei a raia frita com arroz de tomate, a caldeirada de escamudo (um peixe também conhecido por paloco, que de alguma forma se assemelha do bacalhau), a cavala cozida com azeite e até sardinhas congeladas.

Não desgostei, mas espero não repetir. Oh molesta primavera! Já nas arribas da serra vejo o Lis em absurdos torvelinhos junto ao casario das Fontes. Surge em castanhas torrentes a água da sua nascente, que logo clareia ao avistar a Reixida. Salvé, aqua bella! Mas, terrífico Lis, por onde nadam hoje teus frágeis patinhos?

Cruzei-me com bastantes curiosos nesta interessante visita às lamas do Lis em dia de intempérie. Com pena minha constato que as lampreias não conseguem ainda atravessar a Barosa, ou o espetáculo seria ainda mais viscoso.

Lembrei-me que esta festa sazonal poderia ser sinalizada como património material da região, ligando efetivamente todo o centro do distrito, da Vieira a Porto de Mós. Seguindo uma ideia já com alguns anos, apostei no roxo como tom da Estação, aliando moda e suplício para o que resta da via dolorosa.

Aguardo, paciente, a chegada de domingo e a ressurreição do binómio leitão / frisante.

*Investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: Francisco Freireopinião
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