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Home Desporto

Últimas chuvadas criam percurso de águas bravas em Mira de Aire

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Março 28, 2018
em Desporto
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Últimas chuvadas criam percurso de águas bravas em Mira de Aire
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No passado sábado, logo pela manhã, Miguel Carvalho saiu de casa munido da sua máquina fotográfica. Residente desde sempre em Mira de Aire, queria aproveitar o belo dia de sol para ter oportunidade de tirar umas chapas à “mata” cheia de água.

O fenómeno, que antigamente era comum, já não acontece com tanta frequência e intensidade, pelo que qualquer amante da fotografia e da natureza não perde a oportunidade de registar o polje de Mira-Minde, na fronteira entre os concelhos de Porto de Mós e de Alcanena, em todo o seu absoluto esplendor.

Miguel Carvalho não tem mais do que 30 anos, mas diz que ainda é do tempo em que a “mata” enchia. “As árvores focavam totalmente cobertas pela água”, recorda. Para lembrar-se dos bons velhos tempos da meninice, deslocou- se aos principais locais de onde brota a água que abastece o polje, tanto do lado de Minde, como de Mira de Aire.

Viu indivíduos a fazer mergulho, outros a fazer canoagem. Um mundo de gente a aproveitar aquele mar interior cheio de vida. E foi quando se preparava para regressar a casa, estava na nascente do Poio, a uma centena de metros do centro da vila, quando é surpreendido.

“Um grupo de pessoas com kayaks aparecem por detrás de umas árvores. Chegam ao pé de mim, são de Tomar, e dizem que já ali estiveram algumas vezes. Aproveitei e fiquei mais um bocadinho, que acabou por tornar-se numa hora e pouco.”

É mais um encanto do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Na “mata”, a água é calma. Naquela nascente, após toda a chuva das últimas semanas, a “corrente é muito maior”. E foi ver aquela rapaziada a divertir-se.

“Entretiveram- se um bom-bocado, com o kayak e a mergulhar. E eu aproveitei para tirar estas fotos. É uma maravilha da natureza que é importante divulgar.” Artur Santos é um dos fotografados por Miguel Carvalho.

Pertence ao Grupo Desportivo Nabância, um clube de canoagem de competição e lazer, sediado em Tomar. Ainda no Verão passado tinha estado no polje, mas para uma actividade radicalmente diferente, uma “caminhada por este local soberbo”.

Também já tinha levado o kayak até lá, em 2014, a última vez que houve água em fartura. “É lindo, espectacular e até tem ondulação. Foi muito divertido.” Vê um “potencial enorme” para todo aquela “maravilha” e as águas correntes do Poio são apenas mais um aliciante.

Só tem pena que só ganhem caudal muito esporadicamente, quando São Pedro entende. “Por isso, só dá para umas brincadeiras, mas a quantidade de actividades que se podem fazer nesta região são enormes.

Seco dá para bicicletas e passeios pedestres. Cheio de água serve para mergulho, fotografia subaquática e canoagem. Em 2014, até windsurf lá vi!”

VEJA TODAS AS FOTOGRAFIAS AQUI

 

De importância internacional
O que são o Polje e o Poio?

É uma depressão com fundo plano, repleta de nascentes temporárias causadas por vários ribeiros que se perdem no solo. Um monumento único, característico das regiões calcárias, a separar a serra de Santo António da serra de Aire.

Designado localmente por “mata”, o polje de Mira-Minde é o maior da região, tendo 4.000 metros de comprimento e 1.800 metros de largura máxima. No Inverno, enche-se de água originando um grande lago em que espécies florestais e animais se desenvolvem.

Se estiver alguns dias sem chover, a água desaparece, drenada pelas nascentes dos rios Lena, Alviela e Almonda. É um dos trinta locais em Portugal classificados pela Convenção Internacional das Zonas Húmidas como um sítio RAMSAR (zona húmida de importância internacional). Segundo a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a cheia na “mata” é alimentada por quatro nascentes: Regatinho, Contenda, Olho de Mira e Poio.

Etiquetas: águas bravaságuas vivasaventuradesportodesportos aquáticoskayakmata de mindemata de mira de airenaturezaPNSACPolje de mindepolje de mira de aireserras de aire e candeiros
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