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Home Economia

Problemas crónicos das zonas industriais podem ter dias contados

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Março 15, 2018
em Economia
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Problemas crónicos das zonas industriais podem ter dias contados
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Na região de Leiria, como pelo resto do País, há problemas crónicos nas zonas industriais (ZI), que merecem a contestação dos empresários há décadas. Mas se antes as empresas proliferavam sem grande apoio infra-estrutural, face a alguma inactividade das autarquias, hoje o paradigma parece estar a mudar.

São várias as câmaras da região que assumem o desenvolvimento económico como prioridade e que avançam com novos parques ou com melhoramentos nas ZI existentes. Acessibilidades, sinalética, mais lotes ou novos serviços de apoio são algumas das apostas que prometem fazer a diferença. Jorge Santos, presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria, constata esse esforço das autarquias, que hoje, embora a ritmos diferentes, aprovam projectos empresariais com mais celeridade e tentam melhorar as condições de acolhimento das empresas. Para essa mudança de atitude tem contribuído a pressão exercida ao longo de anos pelos investidores, salienta o presidente.

Ourém: organizar é o lema

A Caxamar foi uma das primeiras empresas a instalar-se na ZI Casal dos Frades, em Seiça, Ourém. Elisabete Bastos, gerente, recorda que foi comde expectativa que a Caxamar ali se instalou. Porém, volvidas quase 30 anos, os problemas persistem. “Não há passeios e nem parque de estacionamento para camiões. Os motoristas não têm onde pernoitar nem onde tomar banho”, aponta a empresária. Outro problema, observa a gerente, é o facto de não existir sinalética à entrada da ZI. E à saída, por não haver grande visibilidade e não ter sido construída uma rotunda, são frequentes os acidentes no local, lamenta a empresária.

Luís Albuquerque, presidente da Câmara de Ourém, explica que, embora o concelho tenha boas empresas, durante muitos anos elas proliferaram pelo território de forma desorganizada, tal com sucedeu um pouco por todo o País. Por essa razão, algumas têm agora dificuldade em crescer e, nalguns casos, até prejudicam com ruído os moradores dos locais onde se inserem.

Apostar nas condições das ZI é por isso prioritário. Luís Albuquerque informa que a Câmara está a analisar a ligação da ZI de Casal dos Frades ao IC9, que fica a cerca de três quilómetros, um acesso que pode ser melhorado, eventualmente com a criação de uma rotunda. O Município está também a fazer o levantamento dos lotes existentes na ZI, para contactar com os proprietários que não solicitaram licenciamento. O objectivo é, conta opresidente, perceber se lotes desaproveitados ainda podem ser comercializados, porque existe procura por parte de investidores.

A Câmara está ainda a trabalhar no projecto de ampliação da ZI de Caxarias, para criar 20 novos lotes. O Município pretende também criar uma ZI na Freixianda, onde estão a ser negociados terrenos. O objectivo é comercializar lotes durante este mandato, revela Luís Albuquerque.

Alcobaça: juntar empresários e partilhar meios

Marco Faustino, gerente da Balbino & Faustino, é crítico quanto às condições da generalidade das ZI do País, que em nada se comparam à realidade nórdica. “A definição de zona industrial pressupõe à partida a existência de muito mais do que um aglomerado de empresas. A concentração de comércio e serviços numa determinada localização deveria gerar sinergias facilitadoras para todos os utilizadores, o que na verdade nem sempre se verifica”, aponta o empresário. “Valências como formação, alimentação, cuidados de saúde, segurança e tantas outras poderiam ser facilmente potenciadas em prol de todas as organizações envolvidas. Seria fácil e útil, mas provavelmente estaríamos a falar de uma realidade mais nórdica e menos latina”, compara Marco Faustino.

Quanto a Casal da Areia, onde a Balbino & Faustino tem instalações, Marco Faustino valoriza o facto de ser uma ZI “generosa de vias de comunicação e acessos” e reconhece que a existência de vários parques de estacionamento oferece “uma organização que não é habitual”. Não deixa, contudo, de lamentar “alguns problemas crónicos que nunca foram ultrapassados”. Refere-se à “falta de sinalização das ruas e sobretudo à crónica falta de água com pressão nas redes de combate ao incêndio”. Lamenta ainda a inexistência de um “organismo congregador das empresas locais, que poderia ser um factor de união e partilha de meios”.

Hermínio Rodrigues, vice-presidente da Câmara de Alcobaça, nota que a Autarquia “tem vindo a valorizar” Casal de Areia. “Sabemos da questão da falta de sinalética e de publicidade e por isso já fizemos um estudo, em parceria com a Veco Design, para resolver esse problema.”

 [LER_MAIS] E “estamos a contactar os empresários para perceber se existe interesse em criar um local onde estes possam agregar-se. Um espaço onde possam ter a área administrativa das suas empresas”, adianta Hermínio Rodrigues. “Se considerem que tem lógica, a Autarquia cria um espaço onde possam ter contacto entre si”, expõe o vice-presidente. Quanto à água, nunca lhe foram reportados cons-trangimentos, conta o autarca.

Paralelamente, adianta Hermínio Rodrigues, a Câmara está a concluir o projecto para a criação da Área de Localização Empresarial da Benedita e a trabalhar na ampliação da ZI de Pataias. A Autarquia pretende ainda constituir no centro de Alcobaça um parque para empresas da área digital, revela o autarca.

Leiria: Zicofa ganha comércio, indústria e serviços

João Santos, da empresa Rei dos Frangos, diz estar satisfeito com a Zona Industrial da Cova das Faias (Zicofa), onde a unidade está instalada. A Zicofa está “bem enquadrada”, próxima da estrada nacional, da A1 e da A8, justifica o empresário. Para outras empresas, a inexistência de um parque de pesados bem como a inexistência de um restaurante de apoio podem ser grandes faltas, mas para o Rei dos Frangos, que é “quase um restaurante gigante” e que também tem área para receber camiões, essas lacunas não constituem problema, refere João Santos.

No entanto, “deveria existir uma lei que obrigasse a construir, dentro de um período de tempo aceitável”. Porque há quem compre lotes e os mantenha livres, sem projecto em curso, quando há investidores a precisar realmente de espaço para construir, salienta o empresário.

Mário Rodrigues, responsável pela EST, também não tem grandes reclamações a fazer sobre a Zicofa, até porque a sua empresa está próxima mas não faz propriamente parte da ZI. Naquela área há empresas que não têm os melhores acessos nem as melhores condições de saneamento, refere o empresário. Mas também essas empresas vão ser incluídas na ZI depois da revisão do Plano Director Municipal.

A Câmara de Leiria informa que está em curso uma intervenção para dotar a Zicofa de seis novos lotes, destinados a indústria, comércio e serviços. A Zicofa passa assim a contar com 39 lotes. Nesta obra, especifica o Município, prevê-se: “construção de variante de ligação da Zicofa, prolongando a Avenida Cidade de Leiria à E.M.533-2 (Pinheiros); e trabalhos de terraplenagem, nomeadamente o desmonte de solos”. Trata-se de um investimento superior a 1,8 milhões de euros. Recentemente foram também avançadas novidades quanto ao futuro Parque Empresarial de Monte Redondo. A Autarquia está a ultimar negociações das parcelas e está a preparar a candidatura do parque a fundos comunitários.

Pombal: Manuel da Mota em expansão

A ZI que mais reclamações suscita em Pombal é o Casal da Formiga, explica João Matias, responsável pela Associação de Industriais do Concelho de Pombal. É necessário intervir nas vias de comunicação e há espaços que começam a ficar desertos, fazendo- -os parecer menos seguros, aponta João Matias. Embora esta seja a ZI mais antiga é também a que fica mais próxima da cidade, pelo que vale a pena fazer ali investimento e criar condições para captar empresas, que possam estar interessadas na proximidade do centro urbano, aponta o dirigente.

A Câmara salienta que aquele aglomerado de empresas se constituiu de forma espontânea, ainda antes do aparecimento das ZI propriamente ditas, e que o Município tem vindo a intervir no espaço. Já requalificou parte do Casal da Formiga e tem projecto para requalificar o restante. Além disso, aposta nas outras ZI. Criou a ZI do Louriçal e está a ampliar o Parque Industrial Manuel da Mota, juntando mais 100 mil metros quadrados aos 825 mil existentes.

Marinha Grande: a aposta nos acessos

Em Casal da Lebre, na Marinha Grande, Edgar Batista, da Promoplás, reclama uma rotunda à entrada da ZI, um parque para pesados, um restaurante de apoio e também cuidados mais regulares com o asfaltamento das vias. Também Neusa Santos, sócia- gerente da Normolde, refere que “os acessos à ZI são muito limitados. Só temos um acesso para entrar e sair. É um assunto que já anda em debate há algum tempo e prevê-se que entretanto seja alterado”, refere a empresária, lembrando que “a Câmara da Marinha Grande aprovou dia 9 de Fevereiro a abertura do concurso público para a criação de uma saída de emergência”.

A Autarquia diz que “tem conhecimento das insuficiências da ZI e está a trabalhar activamente para a resolução dos problemas”. Neste sentido, e em parceria com a Cefamol, Open, Centimfe e IPLeiria, submeteu ao Programa de Requalificação de Ampliação das Áreas de Localização Empresarial, no âmbito do Programa Operacional Centro – Portugal 2020, uma candidatura global que prevê um investimento superior a 10 milhões de euros para intervenção no Casal da Lebre. Nesse projecto global estão incluídas boa parte das presentes reivindicações dos empresários: parque TIR, rede viária, novas acessibilidades (saída Norte, ligação da Estrada do Guilherme a Picassinos), Centro Empresarial, iluminação pública e outras, além da infra-estruturação da primeira fase de ampliação da ZI do Casal da Lebre a Sul.

A Câmara adianta também que a remodelação da estrada do Guilherme com a possibilidade de construção de uma rotunda na principal entrada para a ZI está também em fase de estudo prévio para avaliação da solução. E, entre outras valências a criar no Centro Empresarial, a Autarquia refere que, a seu tempo, irão ser alvo de hasta pública o restaurante e a cafetaria.

Etiquetas: economiainvestimentoLeiriaregiãozonas industriais
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