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O deputado socialista António Sales esteve reunido com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, juntamente com a presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira e a com a nova presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques, para reforçar a urgência da necessidade de resolver a “enorme carência de recursos humanos e a grande dificuldade de atractividade da região para os médicos novos”.
Segundo uma nota de imprensa do PS, no Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral (ACESPL), que engloba os concelhos de Leiria, Pombal, Marinha Grande, Batalha e Porto de Mós, “tem-se vindo a agravar drasticamente nos últimos meses e a instabilidade dos profissionais acaba por interferir directamente na sua actividade, e a prova são as baixas frequentes e prolongadas, associado ao envelhecimento desses mesmos profissionais”.
António Sales salientou que “há nesta área 237 vagas carenciadas em todas as áreas profissionais num total de lugares de quadro de 737, há baixas profissionais de doença prolongada para três administrativos, dois enfermeiros e sete médicos sem hipótese de abrir vaga, há uma rotação permanente pelos contratos com o centro de emprego, os CEI e há, também, inúmeros polos de saúde com duas e três equipas apenas com um elemento administrativo que quando entra de férias ou adoece, têm de ser encerrados por não haver substituição”.
Cidália Ferreira levantou questões relativas à falta de médicos no Centro de Saúde da Marinha Grande e Vieira de Leiria assim como à falta de administrativos. Relativamente ao Centro de saúde de Vieira de Leiria apontou a necessidade urgente da realização de obras no mesmo dado aos problemas de infiltração de águas, sendo que as mesmas são da responsabilidade da ARS Centro ao abrigo do protocolo existente.
Na extensão da Moita, onde já houve encerramento de serviço por falta de administrativos, reclamou da “necessidade de se encontrar solução para que não volte a acontecer”. Na mesma nota, o PS refere que o secretário de Estado adjunto, Fernando Araújo, diz que a prioridade neste momento vai para os centros de saúde com de falta de médicos e falta de administrativos.
Como há um segundo concurso de 2017 que ainda não saiu, será dada prioridade para o Centro de Saúde da Marinha Grande. Está igualmente a ser avaliada a possibilidade de colocar serviços de dentista e nutricionista no centro de saúde da Marinha Grande.
O governante concordou com a necessidade de criação urgente das três Unidades de Saúde Familiares dentro do centro de saúde da Marinha Grande. Neste encontro ficou também acordado que o vereador da Câmara Municipal da Marinha Grande, Carlos Caetano, e o arquitecto da ARS responsável pelas obras visitarão as infra-estruturas de saúde da Vieira para avaliarem a necessidade de obras.
Rosa Reis Marques admitiu que irá avaliar a melhor forma de colocar funcionários administrativos de modo a que não se repitam situações como a que se verificou na extensão de saúde da Moita e se resolvam ainda todas as situações do Centro de saúde da Marinha Grande.
