Em três dias consecutivos o acesso e os campos de padel e ténis do Clube da Escola de Ténis de Leiria (CETL) foram vandalizados. Sacos de estrume, óleos com cheiro intenso e até bidões com vidros foram despejados no complexo desportivo.
O presidente Joaquim Dias tem denunciado as situações à PSP, que toma conta da ocorrência, mas os ataques continuam. “Temos limpado tudo e chamámos a SUMA por causa dos óleos derramados, mas ainda hoje [segunda-feira], depois de fazermos a limpeza, à hora do almoço foram lançados para os campos boiões com vidros”, revela Joaquim Dias, [LER_MAIS] ao afirmar que “não pode acusar o proprietário dos terrenos” onde o equipamento foi construído, porque ninguém viu, mas recorda o diferendo existente com a Câmara de Leiria sobre um acordo de permuta de terrenos celebrado aquando da execução do programa Polis.
“Lamento que toda esta situação esteja a prejudicar o clube que é alheio”, acrescenta. “Querem que sejamos nós a suspender a actividade, por iniciativa própria. Não temos culpa do que se está a passar e temos um protocolo assinado com a Câmara para desenvolvermos a nossa actividade aqui. Este é um clube com 40 anos e o que se está a passar é uma vergonha”, desabafa o dirigente.
Joaquim Dias admite que, “se a segurança das pessoas estiver em causa”, terá de encerrar portas, o que lamenta, até porque existe uma providência cautelar em tribunal. Fonte do gabinete da presidência da Câmara de Leiria adianta que a autarquia tem acompanhado de perto o assunto e dado toda a informação disponível à PSP e ao tribunal, onde decorre o processo e está na fase de inquirição do proprietário do terreno.
A mesma fonte acrescenta que “foram colocados seguranças no local em determinadas horas, embora as ocorrências continuem”. Desde o início do ano, o proprietário tem vindo a realizar várias acções para impedir o acesso do público aos campos, como a colocação de troncos, a impedir a entrada no recinto.