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Os novos órgãos municipais de Pombal instalaram-se no dia 20 de Outubro. Eleito pelo PSD, que também ganhou a Assembleia Municipal, Diogo Mateus parte para o segundo mandato consecutivo como presidente da Câmara.
E na cerimónia de tomada de posse manifestou "o propósito de construir em conjunto" com o novo cenário político, que inclui três forças políticas com vereadores: o PSD, o movimento independente Narciso Mota Pombal Humano e o PS. Diogo Mateus promete "mais discussão" e "mais cooperação" para chegar a "soluções mais participadas".
Quanto ao programa para os próximos quatro anos, as primeiras palavras dirigiu-as aos presidentes das juntas de freguesia, a quem diz querer entregar "mais meios" e um aumento "de 35 para 50%" nas comparticipações que recebem do orçamento do Município.
[LER_MAIS] Seguiram-se, e por esta ordem, os temas da educação e das escolas, do desenvolvimento social e do envelhecimento activo, do desenvolvimento económico, do turismo, da prevenção e gestão florestal, da mobilidade.
Neste último ponto, o presidente da Câmara quer ampliar a rede de transportes públicos municipais, ajudar a requalificar o terminal ferroviário de Pombal e ver definido um plano de investimentos no IC2 em conjunto com a Infraestruturas de Portugal.
A política já não é o que era, a democracia está em mutação. O poder local, garante Diogo Mateus, "não é tarefa para um homem só" e "não é tarefa exclusiva dos eleitos". Mas "é responsabilidade de todos". O discurso de tomada de posse fechou com palavras de incentivo aos colaboradores da autarquia. "É tempo de pôr mãos à obra. Que Deus nos ajude", concluiu o presidente da Câmara.
