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Home Economia

Negócio do kiwi incentiva novos pomares e agricultores em Pombal

Redacção por Redacção
Outubro 13, 2017
em Economia
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Negócio do kiwi incentiva novos pomares e agricultores em Pombal
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Os apoios públicos à instalação de pomares, mas, sobretudo, a garantia de escoamento da colheita, têm funcionado como incentivo ao investimento. Somada a área instalada com a área a instalar em novos projectos, Pombal fica entre os concelhos da região centro com mais hectares dedicados ao kiwi. Quem o diz é o director regional adjunto de Agricultura e Pescas. Sidónio Santos acredita que, com o número de kiwicultores a crescer, é hora de organizar a produção e apostar em estruturas partilhadas.

No concelho de Pombal, a área de produção de kiwi instalada ronda os 50 hectares. Mas há outros 35 hectares em instalação. Dados da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Um crescimento de 70%. Há aproximadamente 20 produtores no activo, dos quais 13 são jovens agricultores que receberam prémios do Estado à primeira instalação no valor de 450 mil euros.

Para o director regional adjunto do Ministério da Agricultura, "a dimensão crítica que existe" significa que "há margem para organizar a produção e depois tentar viabilizar alguma estrutura colectiva que diminua os custos" da actividade. Sidónio Santos considera que, além de partilharem conhecimentos e meios técnicos, os produtores iriam ganhar força negocial. No fundo, replicar o modelo que funciona na fileira do ovo, com inovação. Outra oportunidade está relacionada com a presença no concelho de empresas da agroindústria que utilizam a fruta como matéria-prima – é o caso da Sumol+Compal e da Indumape. Também o segmento da terceira e quarta gama (fruta descascada e fatiada para nichos de mercado) representa potencial de negócio a explorar pelos kiwicultores, afirma o responsável da DRAPC. Na campanha para as eleições autárquicas, em que foi candidato à Câmara de Pombal pelo CDS-PP, Sidónio Santos chegou mesmo a sugerir a criação de uma plataforma de distribuição em Pombal, para baixar os custos suportados pelos produtores do concelho, que actualmente entregam a produção na Kiwicoop, em Oliveira do Bairro.

A cultura do kiwi "é a que tem mais crescimento no concelho de Pombal nos últimos anos", segundo Sidónio Santos. "Há mercado, estamos a falar de uma cultura que tem alguma resistência e as condições climatéricas de Pombal são adequadas", explica, salientando, também, o escoamento assegurado da produção, o aproveitamento de fundos públicos e os apoios à instalação de novos agricultores.

Portugal exporta 10 milhões. De acordo com dados divulgados pela Associação Portuguesa de Horticultura, que organizou em Setembro o nono Simpósio Internacional do Kiwi, no Porto, nos últimos dois anos aumentou em 500 hectares a área de pomares de kiwi em Portugal, um crescimento de 22%. Nos 2.800 hectares actualmente instalados, a produção ronda as 28 mil toneladas, das quais 15 mil – aproximadamente 53% – são exportadas para Espanha, Brasil, Marrocos e Reino Unido. O valor das exportações portuguesas de kiwi ascende a 10 milhões de euros por ano.

 [LER_MAIS] 

Somando a produção em Espanha, cerca de 21 mil toneladas em 1.380 hectares, a Península Ibérica afirma-se na sexta posição do ranking dos maiores produtores mundiais de kiwi. 

O maior produtor é a China: 1,3 milhões de toneladas, mais de metade do volume total no mundo. Não exporta, mas é um comprador muito relevante no mercado internacional (as importações da China passaram de 2.975 toneladas em 2003 para 90.178 toneladas em 2015). Itália, Nova Zelândia, Irão, Turquia e Chile estão também entre os maiores produtores mundiais.

Consumo a aumentar. A produção e consumo de kiwi está a aumentar a nível mundial. Hoje é possível escolher entre kiwis de polpa verde, de polpa amarela, bicolores ou baby kiwi. Mas o lançamento de novas variedades, que acontece a um ritmo acelerado, é dominado por marcas de clube, salienta a Associação Portuguesa de Horticultores, ou seja, as patentes de venda das variedades são detidas por empresas que controlam toda a cadeia de valor, desde os produtores admitidos até ao marketing do produto. O desafio para todos os intervenientes consiste em colher a fruta com grau de maturação óptimo face à data em que chegará às prateleiras dos supermercados e garantir os melhores parâmetros de doçura, firmeza e textura no armazenamento em câmaras de frio, que pode prolongar-se durante meses.

Os dados fornecidos pela DRAPC indicam que o valor do investimento canalizado para a produção de kiwi no concelho de Pombal (área instalada ou a instalar) ascende a pelo menos 3,4 milhões de euros, com apoios públicos que totalizam 1,9 milhões de euros.

Fruta com rentabilidade elevada. Novas técnicas viabilizam pomares a Sul do Mondego

"Até há uns anos atrás, considerava-se que a produção de kiwis só era viável até ao rio Mondego; com as alterações de práticas de cultivo, e com a introdução de novas variedades, viabilizou-se a implementação de pomares mais a sul". Quem o diz é André Ferreira, responsável de marketing da Kiwicoop, a maior cooperativa do sector, que tem como associados quase todos os produtores do concelho de Pombal. André Ferreira explica que as "condições edafoclimáticas fazem do nosso kiwi um dos melhores do mundo". Essa é "a mais-valia" do made in Portugal "para vender um produto diferenciador". Outra "grande evolução" vai no sentido de produzir "outro tipo de kiwis (que não o hayward tradicional) como kiwi amarelo, o vermelho, o baby kiwi, entre outros". Na perspectiva da Kiwicoop, "o interesse dos novos agricultores deve-se à rentabilidade do produto". A cooperativa fez entre os anos de 2015 e 2017 um investimento superior a 4,5 milhões de euros em aumento da capacidade de frio e modernização do sistema produtivo e logístico.O que lhe permite exportar mais de 50% da produção dos seus sócios, "a preços muito convidativos para a produção", salienta André Ferreira. Um dos problemas do sector é a bactéria PSA. Nos últimos anos, em Itália, país que é o segundo maior produtor mundial de kiwi, os prejuízos directos estão avaliados em 2 milhões de euros. No último Simpósio Internacional do Kiwi, realizado há cinco semanas no Porto, os especialistas debateram também novas abordagens para combater e controlar o cancro do kiwi, causado, justamente, pela bactéria PSA. A doença começou por ser detectada no Japão em 1989, chegou à Europa  em 1994, através da Itália, e está sinalizada em Portugal desde 2010. Causa debilidade e morte das plantas, actualmente com impacto na produção em todo o mundo.

Etiquetas: kiwiPombal
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