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Home Opinião

Mobilis

Redacção por Redacção
Setembro 7, 2017
em Opinião
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Há 355 anos, o matemático, filósofo, inventor e teólogo francês Blaise Pascal e dois destemidos investidores iniciaram o projecto, engendrado por Pascal, de pôr em funcionamento em Paris um transporte para todos os que o pudessem pagar, muito barato, eficiente e pontual que seguia uma série de linhas circulares.

Chamava-se carrosse à cinq sols e não tinha paragens fixas, parava a pedido tanto para entrar como para sair. De fixo tinha os percursos, os horários (sete minutos e meio entre cada carroça), uma hora de início e uma de encerramento.

Até que, com as carroças permanentemente cheias de passageiros, o município resolveu estipular um conjunto apertado de regras de acesso – proibindo-as aos soldados e à criadagem, para “maior comodidade e liberdade dos burgueses e gente de mérito”.

As carroças ainda se aguentaram alguns anos, até data incerta entre 1674 e 1677. Mas perdeu-se-lhes de tal modo a memória que foi preciso esperar quase 150 anos para se tentar qualquer coisa parecida e mais de 300 anos para que se começasse a vulgarizar.

 [LER_MAIS] Privilegiou-se o transporte individual e gastaram-se e gastam-se biliões a criar infraestruturas para facilitar, a alguns, uma “maior comodidade e liberdade”.

Este é, passo a passo, a matriz dos modernos sistemas de transportes urbanos e dos gigantescos problemas de tráfico urbano. Pascal subscreveria hoje as premissas do Mobilis, porque sabia que as pessoas precisam de ir trabalhar, e por vezes de se deslocar em trabalho, de aceder aos serviços de saúde, aos serviços públicos ou aos locais de formação e educação, de ir às compras, de ocupar o seu tempo de lazer e de manter ou reforçar laços sociais, visitar amigos e familiares, e que para isso é preciso investir em linhas e horários alargados que satisfaçam necessidades diversas.

Há 350 anos como hoje. A diferença radical é esta questão se ter constituído, com muito esforço, em direito fundamental de cidadania: a mobilidade dos cidadãos é hoje parte integrante da vida social, estrutura-a e alimenta-a. Por isso, por implicar ideias centrais da cidadania e da política urbana, impressiona vê-la tão longe das preocupações da praça pública, tão afastada de muitos cidadãos. Como o Mobilis.

*Dramaturgo

Etiquetas: Luís Mourão
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