Era um cenário retratado em muitas fotografias de bandas músicais e de casamentos, com as suas longas linhas paralelas de verde e luz. Por ordem do Seminário Diocesano de Leiria, proprietário do imóvel, as faias da Quinta da Várzea foram abaixo, substituído por uma plantação de eucaliptos.
Na sequência da notícia que dava conta do interesse da Câmara da Batalha na aquisição da casa onde nasceu Joaquim Mouzinho de Albuquerque, que faz parte integrante da Quinta da Várzea, houve vários munícipes do concelho a expressar preocupação, quer nas redes sociais quer junto do JORNAL DE LEIRIA, alarmados pela proliferação de eucalipto no local.
[LER_MAIS] As faias, principal povoamento arbóreo existente na quinta, têm vindo a ser abatidas e substituídas por eucaliptos, alguns plantados recentemente.
O JORNAL DE LEIRIA enviou um pedido de esclarecimentos ao gabinete do bispo de Leiria-Fátima, que remeteu o assunto para os representantes do Seminário Diocesano de Leiria, entidade proprietária da Quinta da Várzea, mas, até ao fecho de edição em papel, não houve resposta do reitor do seminário, o padre José Augusto Rodrigues.
Mouzinho de Albuquerque foi um oficial de cavalaria português que ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do imperador nguni Gungunhana em Chaimite, Moçambique.