Adjudicadas há quase um ano, as obras de remodelação da antiga central termoeléctrica de Porto de Mós estão paradas há vários meses. A empresa responsável pela obra justifica a interrupção com “questões técnicas”, surgidas “após as demolições interiores ao nível das fundações e da estrutura de betão armado”, para as quais estão a ser estudadas soluções.
Entretanto, está prevista para breve uma reunião entre representantes da Câmara e da empresa, que, segundo o presidente do município, poderá “desbloquear” a situação.
“Depois das demolições surgiram algumas incompatibilidades técnicas, que não são da responsabilidade da empresa. São situações que podem acontecer em obras desta natureza e que estamos a tentar resolver em articulação com a Câmara”, adianta Filipe Correia, director-geral da Arlindo Correia & Filhos, empresa com sede em Braga à qual foi adjudicada a obra.
O dirigente assegura, no entanto, que “ainda existe folga para cumprir os prazos estabelecidos”, nomeadamente, o de conclusão da obra que o contrato de adjudicação aponta para o início de 2019.