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“Hoje os turistas sentam-se em frente ao computador e escolhem onde querem ir”. Com uma oferta vasta e diversificada, na qual ganharam protagonismo muitos destinos que se tornaram acessíveis devido à redução do preço do transporte aéreo, “a probabilidade de um turista voltar ao mesmo sítio é muito baixa”.
“A não ser que haja algo de exclusivo”. Por isso, é esta a aposta que destinos e empresas do sector têm de fazer, alertou Silva Pina, da Confederação do Turismo Português (CTP), num seminário realizado na semana passada em Leiria.
No evento, que serviu de mote para a apresentação do programa Melhor Turismo 2020, promovido pela Nerlei, Silva Pina frisou a importância de apresentar algo que marque a diferença, num mercado em que a oferta não pára de crescer (há agora 97 produtos turísticos estruturados, contra os cerca de 12 disponíveis no ano 2000) e num mundo em que a internet tem um papel determinante. “Um quarto das reservas são hoje efectuadas através dos dispositivos móveis”.
Falou ainda das mudanças provocadas pelas redes sociais e das potencialidades que podem ter para os negócios do turismo, que dependem de um “factor essencial”, a segurança.
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