Quando é que tira a poesia da gaveta?
Sempre que me sinto inspirada e de acordo com o estado de alma ou o desafio do assunto de momento. Conta sobretudo a emoção e a força do assunto. Fica sempre na minha “gaveta”…
Ainda escreve? Ou a política roubou-lhe a inspiração?
Esta pergunta é deveras divertida e já me fez hoje sorrir. A política não rouba a inspiração, tira é na sua maior parte das vezes o tempo para escrever.
A que político, nacional ou internacional, gostaria de dedicar um soneto?
A António Guterres. Porque sempre me inspirou como referência na política e em todas as causas humanitárias em que se empenha.
E uma cantiga de escárnio e maldizer?
Nunca dedicaria o que quer que fosse a uma cantiga deste tipo, porque já é escárnio suficiente e não me revejo na maledicência.
É verdade que escreve sobretudo para os seus filhos, que são eles uma espécie de musa inspiradora?
Quem lhe disse? Donde lhe vem a pesquisa? Não escrevo só para os meus filhos, mas eles são de facto a inspiração da minha vida e a grande razão da minha existência.
Como é que definiria a situação política no Município: a) normal b) anormal c) é complicado.
É especial.
Quando chega à Câmara, pela manhã, abre primeiro o e-mail, os jornais, a agenda ou o site Largo das Calhandrices?
A agenda e o e-mail. Os jornais leio em casa.
O que faz para se "esquecer" que é autarca?
Estas perguntas já me fizeram esquecer… Vou-lhe fazer uma confidência… neste espaço de tempo até já escrevi mais umas palavras que vão ficar na “gaveta” e a inspiração veio das suas perguntas que me fez pensar como é maravilhoso este cantinho do mundo, a minha terra, Marinha Grande.
Autores favoritos?
Por acaso pensei nisto há pouco tempo e não tenho nenhum autor preferido, tenho épocas em que leio uns mais do que outros e isso acho que depende dos momentos e dos interesses da altura. Só sei que gosto de ler e retiro sempre prazer da leitura.
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