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As exportações da indústria portuguesa de Engineering & Tooling poderão este ano crescer 10%. A previsão foi apresentada sexta-feira na conferência internacional realizada no âmbito da Semana dos Moldes, na Marinha Grande, por José Camacho, que destacou a “capacidade de resiliência”, a afirmação e a tecnologia desta indústria, bem como a “qualidade humana” dos seus protagonistas.
De acordo com os últimos dados da Cefamol, associação que representa o sector, no ano passado as exportações totalizaram 591 milhões de euros, representando 85% da produção total.
A indústria “tem vindo a crescer e a consolidar a sua notoriedade no mercado internacional, impulsionada quer pela procura externa quer pelo conjunto de competências e capacidades produtivas que oferece aos seus clientes”.
José Camacho lembrou naquele evento que a concorrência internacional “vai apertar”, nomeadamente por parte da China, que já está a vender a preços mais altos, o que poderá significar que “a qualidade melhorou”.
Para o representante da BIID Portugal, “há uma enorme oportunidade” na indústria 4.0 e o Engineering & Tooling pode conseguir mais trabalho, já que apresenta vantagens face a alguns dos seus concorrentes, nomeadamente àquele país asiático, como a flexibilidade e a proximidade.
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