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O empresário que nasceu e cresceu por cima do rio Douro

Lurdes Trindade por Lurdes Trindade
Abril 10, 2016
em Viver
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O empresário que nasceu e cresceu por cima do rio Douro
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Quem conhece Martins Ferreira, presidente da Intermolde, na Marinha Grande, está longe de imaginar que o empresário nasceu num dos bairros mais pobres do Porto, numa pequena casa construída sob o tabuleiro da Ponte D. Luís, nas Escadas do Codeçal. Filho de Amadeu Bento Ferreira, barbeiro, e de Cândida Martins Ferreira, funcionária durante mais de 50 anos na mais importante loja de chapéus do Porto, nasceu em 1939, num período em que o país viveu uma das mais acentuadas crises, em consequência do contexto internacional, a Segunda Guerra Mundial.

Os pais de Martins Ferreira sentiram as consequências desta guerra que atravessou o mundo entre 1939 e 1945, apesar de Portugal não ter participado no conflito. Viveram com grandes dificuldades, mas ainda assim não deixaram que elas transparecessem para o pequeno Martins Ferreira que teve uma “infância feliz”.

Graças à mãe, a sua grande referência, e às pessoas com quem cresceu, principalmente a família do melhor amigo, José Carlos Soares Pacheco, escritor e médico psiquiatra. “Brincávamos nas margens do rio Douro, por baixo da ponte, e aprendemos a nadar na Ribeira, do lado de Gaia”, conta.

E recorda os tempos no Convento do Recolhimento do Ferro, dirigido pelos pais do melhor amigo, nos anos 50, onde viveu alguns dos seus melhores momentos. “O convento, enorme, tinha uma sala onde me recolhia para estudar, mas também fiz ali muitas coboiadas com o meu amigo.” Nasceu franzino, mas essa particularidade revelou-se apenas na aparência. Foi o melhor no hóquei em patins, no pingue-pongue, no berlinde e na música, tendo feito parte de um grupo no convento, onde tocava viola.

Como estudante, foi também um dos melhores alunos, tendo sido sucessivamente premiado, logo a partir da terceira classe. Passou pela Escola Técnica Elementar Gomes Teixeira e pela Escola Industrial, onde obteve sempre boas classificações. “Andava 55 minutos a pé para chegar à escola. 

Na maioria dos dias fazia o percurso quatro vezes, pois ia almoçar a casa, em pleno Inverno, com uma samarra quentinha feita pela minha mãe”, recorda. Como tinha “um estatuto de criança pobre”, sujeitou- -se às condições impostas pelo sistema de ensino de então, submetendo-se a mais dois anos de estudos de preparação para poder ingressar no Instituto Industrial do Porto.

Entrou depois no curso de Electrotecnia e Máquinas, em 1965, e por ser um dos melhores foi convidado mesmo antes de terminar para trabalhar na Efacec, na Oliva, na Casa Hipólito, todas no Porto, e na Mague, em Lisboa. “Optei pela Mague, pois era a que me dava o ordenado mais alto, então cinco mil escudos”. Estava na Mague apenas há cinco meses quando foi chamado para o serviço militar.

Fez em Mafra o curso de Oficiais Milicianos e no Entroncamento a especialidade de Serviço de Material e Serviços. Não chegou a ser convocado para a Guerra Colonial, que eclodira em 1960, por ter sido um dos que ficaram mais bem classificados.

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