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Home Sociedade

“Quem comunica mensagens ganhou muito com as redes sociais. Primeiro, ganhou independência”

Redacção por Redacção
Abril 7, 2016
em Sociedade
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“Quem comunica mensagens ganhou muito com as redes sociais. Primeiro, ganhou independência”
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Em comparação com outros países, usamos muito as redes sociais em Portugal?
Depende dos países de comparação. Mas assim de uma forma geral: usamos o Facebook dentro dos padrões médios internacionais e sem grandes disparidades face a países ditos próximos, como Espanha e Brasil, mas usamos pouco o Twitter. Esta rede nunca descolou verdadeiramente em Portugal.

Em que mundo viveríamos sem Facebook e Twitter? 
Num mundo menos intenso do ponto de vista mediático — e sobretudo com muito menos comunicação entre as pessoas e os seus grupos de afinidades, sejam familiares, eletivas ou de interesses. Mas também num mundo com mais espaço para a introspecção e para as ligações de proximidade — o bairro, a livraria, o mercado, a associação, o partido político.

As redes sociais digitais amplificam a liberdade de expressão, reforçam a participação e a democracia?
Ampliam o potencial da liberdade de expressão por um lado. Mas também nos expõem com maior crueza ao bombardeamento de opinião controlado e organizado. Num certo sentido, reforçam a participação, mas é uma participação mais frouxa, mais solta. Um abaixo-assinado faz muito banzé imediato mas não tem efeitos duradouros. Convém dizer que não creio que o problema esteja "nas" redes sociais, que afinal não passam dos instrumentos para os humanos usarem: é em nós, no uso que fazemos dos instrumentos, que reside a responsabilidade do nosso comportamento.

Mas também fomentam a caça às bruxas?
Também — mas mesmo essa padece do mesmo mal: é epidérmica, superficial. E empolada. 

Ao mesmo tempo, são um meio de comunicação directa entre o emissor e o receptor. Isto altera a relação entre marcas e clientes, políticos e eleitores, etc?
Sim, altera. Quem comunica mensagens ganhou muito com as redes sociais. Primeiro, ganhou independência dos antigos meios de comunicação de massas, os jornais, rádios e televisões, que, tendo espaço e tempo de antena muito reduzido, cobravam muito caro pelas janelas de atenção. Segundo, permitem a reciprocidade: o consumidor / eleitor pode responder numa base quase igual. O que era quase só comunicação unidireccional e controlada por raros canais passou a ser bi-direccional e quase sem controlo.

A mudança social está hoje dependente de publicações virais, ou seja, do que acontece online?
O primeiro esboço de resposta é "não". Mas é uma má resposta, desde logo por ser curta. Não creio ser fácil avaliar o impacto da sociedade reticular na mudança social. Em primeiro lugar porque a sociedade reticular JÁ É mudança social e não o reconhecer é uma cegueira cara. Mas responder simplesmente "sim" é pactuar com o excessivo valor, o deslumbre pontual, dado hoje ao papel das tecnologias nas nossas vidas.

Em Portugal, há diferenças no perfil dos utilizadores do Twitter e do Facebook. Quais?
A diferença fundamental: no Facebook a sociedade está melhor representada nas suas proporções, enquanto no Twitter é notório o enorme peso de grupos sociais ligados aos diversos tipos de comunicação, em contraste com a quase ausência do, digamos, cidadão comum. E creio que nos últimos 3 anos uma parte substancial das gerações mais novas trocou o Facebook pelo Twitter, provocando a inversão desse grupo social.

As redes sociais são a expressão de uma sociedade que agora se organiza em rede, potenciada pela internet?
As redes sociais são redes, logo fazem parte da internet, que não passa da redes das redes. A sociedade reticular tem vindo a ganhar relevância na nossa organização social, política e económica. As redes sociais são o espaço de comunicação pública — mas na realidade a sociedade em rede caracteriza-se pelo uso, de forma anárquica, dos variados recursos de que dispõe. O elemento fundamental para que tudo resulte é o link. A ligação.

Etiquetas: paulo queridoredes sociais
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