PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião
Patrocinado

Fraco consolo

Fernando Ribeiro, músico por Fernando Ribeiro, músico
Agosto 9, 2025
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Um vocalista de uma banda Metal dos EUA, David Draiman, dos Disturbed, autografa mísseis que irão cair na já massacrada Faixa de Gaza, um conflito que a todos deve envergonhar, mesmo que não o sintamos na pele arrancada aos ossos.

Um rapper inglês, com roupa de marca e de rasta impecável, Bobby Vylan, incita uma multidão a clamar pela morte dos soldados israelitas, ou seja, de jovens obrigados a matar em nome do seu governo sanguinário.

Em definitivo que existem muitas entrelinhas.

Muita letra miudinha, muita opinião, muito ativismo. Mas a razão, essa, está sempre do lado de quem morre. Fraco consolo.

Considere-se ainda a inevitável habituação ao conflito, à crueldade que nasce, em batalha, em casa, em frente à televisão, aos telemóveis que não cessam de incentivar o ódio que desponta quando temos inimigos, para vender seus produtos.

Mas eu como músico, tenho de perguntar o que aconteceu aos músicos?

À sua vocação pela paz, à sua meta-consciência perante os conflitos, que privilegiava a trégua em vez da acicatação dos ânimos? O que aconteceu à música, que beijava as feridas dos “nossos inimigos”, em vez abrir mais chagas, com o sal dos discursos inflamados que hoje estão com a Palestina (mas não com o Sudão), e, daqui a uns tempos estarão contra ou a favor do que a internet ditar. O que aconteceu à ponderação, ao construir de pontes com os materiais musicais e poéticos, o que se passou com a voz que, de repente, se tornou áspera e condenatória, em vez de conciliadora e construtiva?

Onde estão os músicos a visitar as zonas de guerra, a darem percentagens dos seus cachets às organizações no terreno, a partilhar o dinheiro que à conta da guerra e da sua visibilidade “ativista” começaram a ganhar?

Muitas perguntas sem a luz de mentes que guiavam a música no sentido certo, do imagine all the people… Neste tremendo conflito, feio como todos os outros, a música de David Draiman e de Bobby Villain perdeu uma boa oportunidade de estar calada.

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: alcobaçaFernando Ribeirojornal de leiriaLeirialutamúsicoopiniãopalestinapoéticoprotestovozes
Previous Post

ÁGORA transforma Castelo de Leiria em laboratório de fusão de disciplinas artísticas

Próxima publicação

Novo curso de bombeiro não atrai alunos

Próxima publicação
Novo curso de bombeiro não atrai alunos

Novo curso de bombeiro não atrai alunos

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.