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Para atingir esta fase da competição na Tunísia, Nuno Saraiva derrotou Thato Lebang, do Botswana, e o porto-riquenho Augusto Miranda, antes de perder frente ao espanhol Javier Ramírez, sendo relegado para a repescagem, na qual venceu o gambiano Faye Njie.
“Ganhei uma medalha de bronze, mas não estou totalmente satisfeito porque me sentia muito bem. É como se não correspondesse à minha prestação”, lamentou ao jornal A Bola o atleta do Benfica que, com este resultado, subiu ao 45.º lugar do ranking mundial e cada vez mais acalenta esperanças de agarrar uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
“Estava num bom dia, apesar de ter lutado com a cabeça toda ligada. Por tê-la aberto na segunda-feira tenho três agrafos. Tive muitas dores de cabeça e nunca consegui verdadeiramente descansar entre os combates.” Nuno Saraiva, que há quase um ano venceu o Open de Casablanca, vira agora as agulhas para uma prova que poderá ser fundamental neste percurso.
“Queria o lugar mais alto do pódio, mas há que aceitar o que aconteceu e usá-lo para ganhar maior motivação para o Grand Slam de Paris, em Fevereiro”, salientou o medalha de bronze no Europeu júnior de 2013 e no Mundial do mesmo escalão de 2014.
