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Home Sociedade

A eterna luta

Redacção por Redacção
Dezembro 31, 2015
em Sociedade
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A eterna luta
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Desejar um bom ano poucos dias antes do 31 de Dezembro, mais do que um ritual proferido de forma ligeira, deveria ser um grito de esperança, uma afirmação de compromisso, uma tomada de posição pelo lado certo da barricada, pela trincheira de quem luta por um Mundo melhor, mais justo, mais fraterno.

Só assim, com a acção unida de todos os que desejam um bom ano de forma sincera, dos que mostram preocupação genuína pelos outros, será possível lutar contra os que vieram a este Mundo desprovidos de qualquer humanidade.

Contra a hipocrisia, a ganância desmedida, a falta de escrúpulos, a maldade pura. Contra os que vão fazendo de boa parte deste Mundo um verdadeiro inferno. Contra os que são responsáveis pelo sofrimento infindável de milhões e milhões de pessoas.

Vivemos uma época em que na eterna luta entre o Bem e o Mal, este parece levar vantagem confortável, com o seu exército a mostrar grande empenho numa acção contínua, em que o prazer pelo horror e o desprezo pelo outro não têm limites.

Exército esse com soldados provenientes dos mais diversos sectores, com rostos mais e menos visíveis, recrutados entre os estratos sociais mais desfavorecidos, mas também na mais alta nobreza. Onde não faltam elementos oriundos das casas reais da Europa e do Médio Oriente.

A falta de vergonha é transversal à sociedade e a cretinice mostra ser bastante democrática, penetrando um pouco por todo o lado.

Sem surpresa, portanto, um pouco por todo o Mundo, foram vários os (ex e actuais) responsáveis por altos cargos políticos a caírem em desgraça por roubarem quem deviam proteger, os colarinhos-brancos pagos a peso de ouro que levaram bancos e outras instituições financeiras a cair como castelos de cartas, os gestores supostamente de topo a envolverem empresas de elevada notoriedade em escândalos vergonhosos.

Ainda sem surpresa, os líderes das principais potências mundiais continuaram a fomentar a instabilidade mundial com as suas políticas de geo-estratégia, manipulando políticos regionais como se fossem fantoches, fazendo e desfazendo ao sabor do momento, dos interesses económicos.

O resultado está, mais uma vez, à vista: centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados, países inteiros destruídos, vidas sem conta desgraçadas…

Na memória de todos ficará para sempre a foto de Aylan, um menino sírio de três anos, prostrado numa praia turca após o seu barco ter naufragado.

Uma imagem tão chocante que até as pedras fará chorar. Uma imagem que fica como símbolo das mais de 600 mil crianças que, em menos de um ano, procuraram refúgio na Europa, enquanto os poderosos líderes se entretinham em conferências de imprensa cheias de hipocrisia e cimeiras para nada resolver.

O ano que agora termina foi, assim, apenas o prolongamento dos anteriores, com as notícias trágicas a surgirem diariamente.

Da pequena corrupção aos grandes esquemas que, numa penada, fazem desaparecer milhares de milhões. De crimes de ‘algibeira’, por ciúme ou por meio palmo de terra, até a autênticos genocídios, em que se mata indiscriminadamente sob a bandeira de crenças fundamentalistas.

Da violência doméstica ao terror global, que nos impele a olhar constantemente por cima do ombro, com o medo sempre presente nas nossas cabeças.

De tudo isso houve um pouco, ou “um muito”, para ser mais exacto.

Quem desejou um bom ano aos seus próximos nos últimos dias de 2014 e assistiu ao que se passou ao longo das 52 semanas seguintes, deve estar a pensar que as suas palavras de nada valeram. Que não tiveram poder algum.

Poderá também questionar-se se alguma coisa fez para que os seus desejos se concretizassem.

Se contribuiu na medidas das suas possibilidades para que o Mundo em que vivemos possa ser melhor. Se combateu ao lado dos que lutam contra o poderoso exército do Mal.

Sim, porque, por pouco que seja, cada pessoa pode sempre fazer qualquer coisa. Pode ajudar de alguma forma. O momento é grave demais para vivermos como se nada se passasse. Para andarmos alheados dos problemas à espera que alguém os resolva. Para depositarmos nos outros a nossa confiança, que tanto tem sido traída.

2016 tem que ser um ano de mudança. Um ano de revolta contra o que nos angustia. Um ano em que terá que ser dado um murro na mesa e em que quem tem humanismo dentro de si reivindique um Mundo diferente. Que contribua para isso. Que engrosse o exército do Bem na eterna luta contra o Mal.

Pode-se começar por desejar um bom ano e pedir para se fazer qualquer coisa por isso.

É exactamente isso que a equipa do Jornal de Leiria deseja a todos os seus leitores.

Um bom ano com uma atitude pro-activa para o conseguir. Da nossa parte, assumimos o compromisso de, com as nossas páginas, lutar para que 2016 possa ser, mesmo, um ano melhor.

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Etiquetas: 2015balançoFátimaic2museudeleiriasolidariedade
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