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Dar continuidade às obras em curso, assegurar as despesas fixas e tentar que alguns projecto candidatados a fundos comunitários sejam contemplados. Estas são as linhas gerais do orçamento da Câmara de Leiria para 2016, que mantém o mesmo valor deste ano, 67 milhões de euros.
O documento foi aprovado, na terça-feira, em reunião de câmara com os votos contra do PSD. “Não há margem para mais nada. Sentimos alguma tristeza, mas não é possível ir mais longe”, admitiu Raul Castro, presidente da Câmara, que prometeu, no entanto, “não descurar” as áreas do saneamento e, consequente requalificação de estradas, e as intervenções no parque escolar.
Raul Castro explicou que nas Grandes Opções do Plano 2016-2019 estão previstos investimentos de 37,5 milhões de euros, mas que estes só avançarão se houver financiamento comunitário. Entre esses projectos estão as requalificações da Avenida Heróis de Angola, do Largo da República e da Rua Barão de Viamonte e a construção do centro escolar de Marrazes, do Jardim de Almuinha Grande e de um agrojardim nas Olhalvas.
Alguns destes investimentos estão já inscritos no orçamento do próximo ano, mas com verbas simbólicas. "Só com um orçamento realista, como este, podemos garantir uma distinção nacional ao nível da eficiência financeira, a redução do passivo, estarmos a pagar a sete dias e termos obras em curso de 17 milhões de euros", afirmou e sublinhou ainda que os constrangimentos provocados pelo serviço da dívida, que em 2016, representará encargos superiores a 10 milhões de euros.
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