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Home Sociedade

De debaixo da terra até ao campo de batalha, a pedra narra a sua história

Inês Gonçalves Mendes por Inês Gonçalves Mendes
Junho 6, 2025
em Sociedade
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De debaixo da terra até ao campo de batalha, a pedra narra a sua história
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A descida inicial até às portas que dão a conhecer as Grutas da Moeda pode ser encarada como o primeiro passo para uma viagem no tempo, de milhares de anos, contada por estalagmites e estalactites, os “amores perfeitos” que são testemunhas desta longa história.

O roteiro A Narrativa da Pedra pode ser iniciado em qualquer um dos locais associados, mas a nossa visita começou, precisamente, nestas grutas calcárias escavadas por água subterrânea, cuja temperatura está sempre estável, entre os 17 e os 18 graus.

Para ser visitável, a gruta convive com alterações que afastaram alguma da fauna que ali residia. A luz artificial, ainda que meticulosamente instalada, afastou os morcegos e outras espécies que ali se escondiam ou nidificavam. É um mal menor para que os 30 milhões de visitantes anuais, divididos entre 85 nacionalidades, conheçam o esplendor deste local, que chega aos 45 metros de profundidade.

“As pessoas, quando viajam, gostam de uma determinada temática, gostam de ter uma narrativa à volta dos pontos que visitam para que consigam compreender melhor a região que estão a visitar. Foi isso que tentámos fazer, unir estes pontos todos de visita com uma narrativa que as pessoas compreendam, que nos liga e que contribui para o desenvolvimento do distrito e do concelho da Batalha”, descreveu Danilo Guimarães, responsável das Grutas da Moeda.

Para visitar a gruta, já não é obrigatório um guia. A instalação de QR Codes ao longo do percurso e internet gratuita permite ao visitante percorrer os espaços a seu ritmo, enquanto pode recolher toda a informação sobre a estrutura calcária.

Uma breve paragem nas pedreiras históricas da Batalha – de onde saíram as pedras que ergueram o Mosteiro da Batalha – antecedeu a ida até ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), um local que conta a passagem do mundo pela Batalha, desde a pré-história até à actualidade.

Jaime, nome carinhoso da estátua de um hominídeo que representa as primeiras comunidades que se estabeleceram na Batalha, dá as boas-vindas e, neste primeiro painel, é possível tocar em fósseis originais de animais marinhos e de dinossauros. Após a passagem pela área dedicada à presença dos romanos no território, a subida ao 1.º piso desvenda as particularidades do calcário.

A exposição temporária A Pedra e a Batalha: da matéria à vida aborda as origens da formação do calcário, com as espécies que nele habitam e, nomeadamente, o uso que o ser humano desde cedo deu a este material. “As comunidades, muito antes da construção do Mosteiro da Batalha, já usavam a pedra para fazer as suas construções”, explicou Ana Moderno, conservadora do MCCB.

O Mosteiro assume uma parte central nesta exposição, com duas peças “errantes”. Não são erradas, simplesmente, nos diversos momentos históricos de restauração do monumento, os canteiros substituíram peças e resguardaram as originais. Segue-se o papel do mestre Alfredo Ribeiro, o rosto de uma família de canteiros que procurou promover este ofício, homenageado nesta exposição. A actualidade também está patente e o visitante fica a saber que o calcário está mais presente nas nossas vidas do que se imagina.

A pedra no Mosteiro

A pé, a proposta deste roteiro é prosseguir, precisamente, até ao Mosteiro da Batalha. Fomos recebidos pela Camila, a residente felina do edifício (o amigo Duarte não deveria estar longe) e João Pedro Feteira, conservador do Mosteiro, fez um enquadramento antes de entrarmos num espaço, para já, ainda fechado ao público.

Foi recentemente organizado, uma vez que guarda as tais peças errantes, muitos dos objectos originais retirados do mosteiro e substituídos por outros, uma tarefa desempenhada pelos canteiros que procuraram melhorar o espaço e, até, completá-lo.

A visita a esta sala técnica, para já, só é possível com o acompanhamento de um técnico superior, uma vez que os materiais carecem de contexto. Exemplo disso é uma bomba de água pertencente ao primeiro corpo de bombeiros da Batalha. Sim, o mosteiro chegou a ser a ‘casa’ dos bombeiros e de muitos outros serviços públicos, após a expulsão das ordens religiosas.

Como o mosteiro não existiria sem a vitória portuguesa contra Castela, o roteiro convida a conhecer “a pedra nos sapatos das tropas castelhanas”. No Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), no concelho de Porto de Mós, o confronto medieval é o mote para a exploração arqueológica do sítio.

Alguns dos vestígios encontrados estão em exibição, como parte do crânio de um soldado, que ainda tem presa parte da seta que lhe tirou a vida. A novidade da exposição é a reprodução da armadura de D. João I, Mestre de Avis que, na pedra, viu o meio para a construção do Mosteiro.

A rota ainda convida à passagem pela Pia do Urso, Buraco Roto, Ponte da Boutaca e Capela de São Jorge, e é o culminar de uma simbiose que se iniciou durante as Jornadas Europeias do Património, em 2024, que versaram sobre rotas, conexões e trabalho em rede.

Etiquetas: BatalhacalcárioculturaGrutas da MoedaMCCBmosteiro da batalhapatrimóniopedrasociedade
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