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Home Sociedade

Vasco Elói leva o céu às costas e explica as suas singularidades aos jovens

Inês Gonçalves Mendes por Inês Gonçalves Mendes
Maio 22, 2025
em Sociedade
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Vasco Elói leva o céu às costas e explica as suas singularidades aos jovens
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“Por que razão, há mais de 10 mil anos, o Homem começou a observar o céu?” É a partir desta pergunta que Vasco Elói constrói toda a sua narrativa e dá a conhecer as singularidades do universo, entre estrelas, planetas e galáxias.

Encontrámo-lo no Colégio Conciliar de Maria Imaculada, em Leiria, onde esteve na segunda-feira a despertar a curiosidade dos mais novos, mas é raro estar na região. Apesar de ser natural da Batalha, percorre o País com algo muito peculiar: um planetário portátil, adaptado ao seu trabalho, o que torna esta estrutura única.

Ouviram-se várias respostas à pergunta inicial. “Porque não tinham nada para fazer”, alguém respondeu, e, de seguida, ouviu-se uma ideia mais acertada: “Para se orientarem.” Aí, o especialista lembrou que, à medida que os seres humanos observavam o céu, percebiam as suas alterações e começaram a desenvolver determinadas tarefas – caça, pesca ou agricultura – consoante o alinhamento das luzes cintilantes avistadas. “A humanidade começou a utilizar o céu como um calendário”, explicou.

Desde 2003 que Vasco Elói anda com o planetário “às costas” e ensina noções básicas de astronomia a crianças e jovens, mas as divulgações desta ciência começaram dez anos antes, quando pertencia a uma associação de estudantes de física. A formação é, precisamente, em engenharia física, mas a astronomia tornou-se na sua grande paixão.

É necessário um espaço de alguma dimensão para que Vasco Elói possa montar o seu equipamento de trabalho. Antes de cada sessão, o astrónomo enche o insuflável gigante e, vista de fora, aquela estrutura cinzenta leva os jovens a questionar o que irá acontecer lá dentro.

Para entrar, cada pessoa tem de se agachar e tentar imaginar o que vai encontrar. Dentro desta estrutura esférica, as crianças são convidadas a sentar-se e a olhar para o ‘céu’.

Vários cilindros de projecção deixam passar feixes de luz, que projectam na cúpula do planetário um céu estrelado, (que já se perdeu com a poluição luminosa em quase todo o território urbano), e onde estão representados os planetas do Sistema Solar, as constelações e muitos outros conceitos básicos da astronomia.

Não há um guião preparado, mas Vasco Elói conta a história da humanidade através das estrelas: como aprendemos a navegar em mares desconhecidos, a plantar e semear na estação correcta ou, mais tarde, a explorar o espaço.

Não há duas apresentações iguais e todas deixam o público atento do início ao fim. “Eles estão ali e não vêem quem está ao lado. Só vêem, lá em cima, os pontinhos”.

Este é um planetário clássico optomecânico com vídeo-projecção, “talvez o único em Portugal onde a astronomia não se resume a um vídeo”. O público principal são as escolas e a maioria das sessões decorrem na zona litoral, entre Porto e Setúbal. “Quantos quilómetros faço? É variável. Houve um ano que dei uma volta à Terra, cerca de 40 mil quilómetros. A média é entre os 20 e os 30 mil.”

Como se descobriu que o planeta é aproximadamente esférico? E que, afinal, é a Terra que gira à volta do Sol, e não o contrário? Por que razão cada mês tem um signo associado e porque a estrela polar é tão importante? Estas perguntas e muitas outras são respondidas dentro daquele planetário e, a determinado momento, os jovens até se esquecem que estão na escola, uma vez que a experiência é imersiva.

“Gosto da astronomia e dos alunos. Quando comecei nisto foi por brincadeira, estava a estudar e comecei, num Centro Ciência Viva, a fazer umas horas. Quem faz uma coisa é solicitado para fazer outra coisa e depois outra e outra. Quando fui a ver, envolvi-me nisto. Nunca pensei seguir esta vida”, confessa o engenheiro físico, feliz pela rota que a sua carreira tomou.

Além das apresentações com o planetário, Vasco Elói também realiza observações astronómicas solares e nocturnas em vários pontos do País, com telescópios que dão mais detalhe ao céu.

Planetário fixo

Apesar de gostar muito de visitar várias escolas com o seu planetário portátil, Vasco Elói confessa que pretendia desenvolver o mesmo trabalho num local fixo. “Com o equipamento que já tenho, podia construir praticamente um planetário e um observatório para fins de divulgação, astro-turismo ou mesmo investigação científica, mas é preciso um espaço físico com condições, onde o ideal era um ambiente com pouca poluição luminosa ou luminosidade controlada”, admite.

Falta o apoio de alguma instituição que reconhecesse a importância deste projecto e encontrar o local perfeito. Até lá, “como não estou afecto a uma escola, continuo com esta minha astro-vagabundice de andar de um lado para o outro com o céu às costas.”

Etiquetas: astronomiaBatalhaciênciaeducaçãoLeiriasociedade
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