Com um jantar temático, uma exposição e um concerto, tem início esta quinta-feira, 10 de Abril, a programação que ao longo do ano vai assinalar o décimo aniversário do Atlas, em Leiria.
A inauguração da exposição Água Forte, de Mónica Baptista, está marcada para as 19:30 horas, a experiência gastronómica Kitchen Club decorre entre as 19:30 e as 22 horas e pelas 22 horas começa o concerto de Bia Maria, artista de Ourém que no final de 2024 lançou o álbum de estreia, com o título Qualquer Um Pode Cantar.
No próximo domingo, no horário entre as 10:30 e as 12 horas, tem lugar o segmento Play Dates – Actividades para Crianças, com um workshop de gravura. No sábado, 12 de Abril, os encontros para brincar Play Dates proporcionam um workshop de pintura, durante a manhã.
Os primeiros quatro dias da nova programação do Atlas contemplam mais duas sugestões, na sexta-feira e no sábado: Vidi Vini x Vinhos Dona Cândida, um bar de vinhos na entrada do Atlas (18-22 horas); e Roots DJ Set, música com DJs convidados (18h00-22h00).
Uma das novidades já anunciadas pelo Atlas é o World Music & Vinyl Flea Market, um mercado de vinil para entusiastas do som analógico com DJ sets e discos propostos através de open call que destaca “a diversidade sonora dos diferentes cantos do mundo”, explica a equipa que gere o restaurante e bar localizado na Rua Direita.
“É dedicado à celebração da música em vinil, onde passado e presente se encontram para criar uma experiência única”, refere a organização do World Music & Vinyl Flea Market, que vai acontecer no segundo domingo de cada mês. “Vai além da música e propõe um ambiente de partilha a uma comunidade de melómanos e diggers [pesquisadores e coleccionadores]. O vinil é a ponte que nos conecta, criando um lugar único para explorar, trocar e vivenciar a música de forma autêntica”.
“Sempre esteve no nosso imaginário ser este espaço aberto, um espaço onde existe um mundo de possibilidades”, explica Hugo Domingues, proprietário do Atlas, na entrevista publicada há três semanas pelo JORNAL DE LEIRIA, em que antecipa os planos para 2025.
Os destaques do ano são O Atlas Faz Anos Fest, entre 17 e 20 de Julho, os Concertos Intimistas, uma vez por mês, e os Play Dates, encontros para os mais pequenos, todos os fins-de-semana.
Voltar a oferecer uma programação com exposições, concertos, conversas e oficinas, que o projecto criado em parceria com Luís Marques, em 2015, como hostel e bar, já teve, permite, segundo Hugo Domingues, recuperar e reforçar a visão inicial. “Ser o espaço cultural que sempre quisemos ser”, aponta. “Ser um sítio alternativo, ser um sítio com uma programação fora do normal e ser um espaço de encontro”.
O debate em torno da cidade e, especialmente, sobre o centro histórico de Leiria, também faz parte da agenda. “As primeiras serão provavelmente sobre habitação, urbanismo, qual o modelo de habitação que gostávamos de ter e se está a ser aplicado ou não, e, também, uma ideia de espaço público, de acessibilidade”.
Agora que a programação chega ao público, o espírito é o de sempre: uma cultura de partilha através da comida que viaja pelo mundo com diferentes culturas.