– Detesto…ver a solidão dos idosos,dá-me um aperto no coração. Viveram e passaram por tanto, têm tanta história para partilhar mas, simplesmente, são descartados. Filhos/as, sejam gratos e valorizem os vossos pais, a nossa existência é graças a eles, hoje estão aqui, mas amanhã podem não estar. Como diz o ditado popular chinês: “não há medicamento para o arrependimento”. Estejamos presentes.
– Questiono-me se…o nosso verdadeiro propósito é destruir este planeta. Porque contribuir, não creio que o estejamos a fazer. Se pensamos que sim, estamos completamente alucinados.
– Lembro-me tantas vezes…de brincar com os meus irmãos, quando a infância era pura e cheia de alegria. O tempo passava sem nos darmos conta e só o momento importava. Andar de skate, jogar à bola, andar de bike pela cidade…De repente era de noite, e voltávamos, sem pressa, nem preocupação. Bons tempos, sem dúvida.
– Desejo secretamente… e com toda a esperança, que as guerras sejam banidas para todo o sempre. Que o dinheiro investido em armas nucleares e destruição seja direcionado para aquilo que realmente importa: a qualidade de vida das pessoas! Jovens que lutam para ter uma casa, idosos que sobrevivem com pensões miseráveis, infraestruturas degradantes… O mundo precisa mudar antes que seja tarde demais!
– Tenho saudades… da sardinha assada com broa do mercado (aquele cheirinho a grelhado), do pão com chouriço da feira de Maio (acabado de sair do forno a lenha), do bacalhau com espinafres da minha mãe São (feels like home), do Leitão da Mealhada (pele estaladiça e molho divinal) e dos pastéis de Belém (com aquele extra de canela, delicioso)…como é bom estar de volta!
– O medo que tive…de recomeçar de novo, num país sem amigos nem familiares. Infelizmente a minha estadia foi curta, mas cresci mais naquelas semanas do que em muitos anos. O medo e a insegurança, despertaram em mim uma força que desconhecia – a vontade inabalável de lutar e seguir em frente.
– Sinto vergonha alheia…de quem se acha melhor que os outros, a falta de humildade é um dos maiores sinais de ignorância.
– O futuro… é o que nós quisermos, há que acreditar, ambicionar e lutar.
– Se eu encontrar… alguém que precise de auxílio, não hesitarei em ajudar. A satisfação de fazer a diferença é inestimável.
– Prometo… que amanhã, serei melhor do que hoje.
– Tenho orgulho… na minha mãe, é uma verdadeira força da natureza. Demonstrou-me que há males que vêm por bem, que dar é muito mais gratificante que receber, que nunca é tarde para recomeçar e que precisamos de acreditar em nós mesmos, porque, se não o fizermos, ninguém o fará por nós. A vida é uma constante aprendizagem, e sou eternamente grata por tê-la como minha mentora.