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Home Economia

Ameaça de taxas a 200% preocupa exportadores de vinho de Leiria

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Março 22, 2025
em Economia
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Ameaça de taxas a 200% preocupa exportadores de vinho de Leiria
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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, ameaçou na semana passada com taxas de 200% sobre champanhe e vinho e outras bebidas destiladas da União Europeia (UE) para contrabalançar as taxas comunitárias face ao whisky americano.

Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, a associação interprofissional do vinho, já declarou à Lusa que, se as tarifas dos EUA sobre os vinhos avançarem, as exportações de Portugal vão ser “fortemente penalizadas” e pediu a Bruxelas que desenvolva esforços para que o sector não seja prejudicado.

Segundo os dados da ViniPortugal, o mercado dos EUA representa cerca de 102 milhões de euros em exportações, sendo o segundo [LER_MAIS]destino das exportações portuguesas de vinho. Os EUA são o país onde a ViniPortugal mais investe, tendo em conta o potencial de crescimento do mercado.

Se esta ameaça de Trump se concretizar, são esperados impactos negativos não só para o sector dos vinhos, como os prejuízos poderão escalar para outros sectores, levando à paragem da economia, alertam alguns produtores com empresas sediadas no distrito de Leiria.

“A nossa taxa de exportação situa-se em cerca de 90%, sendo que os Estados Unidos são o nosso quarto melhor mercado, o correspondente a cerca de meio milhão de garrafas por ano”, contextualiza Luís Bio, director-geral da Vidigal Wines, sediada nas Cortes, em Leiria. “Antecipando que um aumento de taxas venha a acontecer, um dos nossos importadores levou agora 10 contentores”, conta o empresário.

“Acredito que as taxas possam subir 10% ou 20% e que 200% dificilmente se concretizem. Queremos acreditar que é uma ameaça exagerada. Porque se acontecer, e tiver escala para outros sectores, irá parar a economia global”, observa Luís Bio.

“Exportamos 35% do que produzimos e os Estados Unidos representam 30% do nosso mercado externo”, refere Carlos Fonseca, administrador da Companhia Agrícola do Sanguinhal, sediada no Bombarral. “Os norte-americanos são também dos visitantes mais significativos que temos no nosso enoturismo e daqueles que estão dispostos a pagar mais pela prova de vinhos”, observa o empresário.

“Reconhecem o valor dos nossos produtos. No entanto, uma taxa de 200% já fará diferença”, frisa Carlos Fonseca.

“Trump anunciou taxas para o vinho depois da Europa ter anunciado aumento de taxas na importação de whisky dos EUA. O problema é que são poucas as nossas importações de whisky norte-americano, ao passo que os Estados Unidos são o nosso maior comprador de vinho (se não contarmos com o do Porto)”, compara Carlos Fonseca, para quem é fundamental que a Europa recue quanto ao aumento de taxas.

“Isto pode ter implicações nos milhões de euros de vinhos exportados de Portugal para os Estados Unidos”, considera o administrador. “Um dos compradores pediu-me uma grande encomenda, antecipando uma coisa destas. Vai haver queda de vendas naquele mercado devido ao aumento de preços”, acredita o responsável pela Companhia Agrícola do Sanguinhal. Toda a Europa terá de pensar noutros mercados, sendo que, quem ganhará com a situação serão alguns vinhos americanos, também da Argentina, Chile, Austrália ou África do Sul, verifica o empresário.

Diversificação deve ser constante
“Os Estados Unidos estão no top 5 dos nossos melhores mercados”, refere Catarina Vieira, que, com o marido, Pedro Ribeiro, lideram a Rocim, empresa do Grupo Movicortes, sediado em Leiria. Face uma ameaça deste género, medidas como a diversificação de mercados “são inevitáveis”.

“Nós procuramos sempre mercados alternativos todos os anos, independentemente da questão das taxas. O nosso objectivo é sempre consolidar mercados e abrir mercados novos, sem nunca esquecer de consolidar os já existentes. Numa altura em que surge esta ameaça, naturalmente que se torna mais premente e mais urgente procurarmos mercados alternativos”, salienta Catarina Vieira.

“Como os Estados Unidos estão no top 5 dos nossos melhores mercados, e como o objectivo é consolidar os mercados existentes, a confirmar-se uma taxa destas, a consequência seria o decrescer neste mercado. Com este aumento de taxas, acho difícil que se cresça ou mantenha. Mas tenho alguma esperança que a taxa não vá ser aplicada em 200%”, prossegue a empresária. “Naturalmente, quando surge uma conversa destas, temos mesmo que catalisar e continuar à procura de mercados, que possam vir, eventualmente, a substituir alguma quebra nesse país”, refere Catarina Vieira.

“Já o fazemos todos os anos e por isso exportamos para mais de 45 países”, realça ainda.

Etiquetas: exportaçõestrumpvinhos
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