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No quarto espectáculo do 43.º Música em Leiria, agendado para este domingo, 16 de Março, o Quarteto Contratempus e a Banda Sinfónica Portuguesa propõem uma Delícia de Morangos e Chantilly em forma de cantata cénica.
De acordo com a ficha técnica, Edward Ayres d’Abreu escreveu o libreto “em colaboração com o ChatGPT e outras fontes de inteligência artificial”.
O texto inclui personagens como Bunny tipo coelhinha e, segundo o director do festival organizado pelo Orfeão de Leiria, António Vassalo Lourenço, é “uma sátira” que brinca com “uma série muito conhecida” da televisão portuguesa, mas também traz “assuntos relacionados com a modernidade”, por exemplo, a IA, que “está a mexer com tudo”, inclusivamente, “com as artes”.
Delícia de Morangos e Chantilly tem composição de Pedro Lima e encenação de António Durães. O espectáculo, no Teatro José Lúcio da Silva, começa às 17 horas. A direcção é do maestro Jan Wierzba.
Ainda no contexto do 43.º Festival Música em Leiria, mas hoje, 15 de Março, o Nova Era Vocal Ensemble e a Orquestra 1755, com declamação de Afonso Ruivo Cardoso e direcção do maestro João Barros, apresentam Os Lusíadas, concerto que assinala 500 anos do nascimento de Luís de Camões (1524-2024).
Com a música, o público é convidado a viajar através da obra épica do poeta português, passando pela Ilha dos Amores e pelo Cabo das Tormentas, entre muitos outros lugares.
O concerto acontece na Igreja de São Francisco, em Leiria, com início às 21:30 horas.
