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Home Sociedade

Sem casa, há quem viva em caravanas na Marinha Grande

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Janeiro 30, 2025
em Sociedade
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Sem casa, há quem viva em caravanas na Marinha Grande
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José Santos, de 50 anos, trabalhou 15 na Alemanha, tendo regressado à Marinha Grande em 2019. Desde então, sem muitas habilitações, o que lhe dificulta obter emprego, dependente do Rendimento de Inserção Social, de bens alimentares doados pela Santa Casa da Misericórdia e da boa-vontade de uma senhora aposentada (que cuida das suas roupas e lhe proporciona higiene pessoal), José tem vivido numa caravana, no antigo Largo da Feira. A sua é uma das viaturas ali estacionadas onde há pessoas a pernoitar.

Antigo DJ e produtor musical, José explica que não tem alternativa se não ocupar o espaço público. “Desde que fui operado ao ombro, deixei de ter muitas possibilidades de trabalhar”, justifica. “Vou à Câmara da [LER_MAIS]Marinha Grande pelo menos uma vez por ano e na Segurança Social também conhecem o meu problema, sabem que procuro habitação. A Segurança Social não tem habitações e a Câmara Municipal também não tem habitações.”

“A Câmara tem colocado aqui papéis a avisar, como se isto fosse lixo. Esta terça-feira informou que a caravana está bloqueada e que o desbloqueio impróprio tem uma coima de 300 a 1.500 euros”, refere José.

“Mas sem trabalho não consigo pagar. Se quiserem eu saio. Mas arranjem-me habitação ou, se causar transtorno à vizinhança, indiquem-me um espaço para estacionar a caravana.”

Esta situação foi abordada pelo vereador Orlando Jóia, na última reunião de câmara. “No Largo da Feira está uma ou várias rulotes, com pessoas a viver, ou pernoitar, não consigo perceber bem. É um problema que urge resolver”, salientava o autarca, questionado o que fez o município para resolver a situação.

A vereadora Lara Lino falou da “falha de habitação, que é transversal a todo o País”, esperando que a Marinha Grande seja capaz de solucionar este problema, com a recuperação de casas devolutas e do parque de habitação social. “Muitas das casas continuam fechadas por falta de manutenção”, o que do seu ponto de vista é “incompreensível”, face à necessidade da população.

Ana Alves Monteiro, vice-presidente da câmara, explica que terminava segunda-feira o prazo de 10 dias para remoção das caravanas daquele largo. Como as mesmas lá permaneceram, foi dada ordem de bloqueio e o processo terminará com a retirada de veículos. A vereadora explica ao JL que estas pessoas se instalaram no local ainda antes de ser elaborada a Estratégia Local para Habitação (ELH).

Em todo o caso, além da questão da fiscalização, da ocupação indevida, estas situações estão a ser analisadas pela Acção Social da autarquia. “Pedi para se saber qual o projecto de vida destas pessoas para tentar integrá-las”, declara a autarca.

O município tem 270 habitações sociais, das quais cerca de 60 estão livres, com projectos para reabilitação. A ELH prevê não só a reabilitação do edificado como a construção de novos fogos na Marinha Grande e na Moita, refere Ana Alves Monteiro.

Aurélio Ferreira, presidente da autarquia, explica que há uma lista de espera com 180 famílias inscritas para obter apoio na habitação, sendo que os casos são analisados e, de acordo com a prioridade, os agregados vão recebendo casa à medida que estas ficam disponíveis. 

Etiquetas: caravanasMarinha GrandeParque da Feirasociedade
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