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Home Economia

Empresários esperam que taxas sejam mera proposta eleitoral de Trump

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 18, 2024
em Economia
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Empresários esperam que taxas sejam mera proposta eleitoral de Trump
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Para salvar empregos nos Estados Unidos, Donald Trump prometeu, durante a sua campanha eleitoral, que iria impor tarifas entre 10% e 20% sobre todos os produtos importados e 60% para os provenientes da China. Agora, que o republicano venceu e estará de regresso à Casa Branca, empresários e gestores da região de Leiria questionam-se sobre o impacto que o novo presidente terá na economia nacional e internacional.

Detida nos últimos cinco anos pelo fundo de private equity Hcapital Partners, a Icebel, empresa da Marinha Grande, foi este ano totalmente adquirida pelo grupo espanhol And&Or. Fundada em 1986, a Icebel emprega mais de 70 colaboradores e dedica-se à concepção, desenvolvimento, fabrico, montagem e fornecimento de sistemas automatizados, e tem como clientes fabricantes de embalagem de vidro.

Exporta cerca de 60% do que produz, sobretudo para Europa e America (EUA), refere Afonso Cardeira, director-geral da unidade[LER_MAIS] que, em 2023, registou um volume de negócios de cerca de 12 milhões de euros. Sobre a vitória de Trump e das taxas que anunciou, Afonso Cardeira diz ao nosso jornal: “no início há muito show off. Depois, terá de adaptar o discurso, porque os EUA também dependem do que vem de fora. A questão é quanto é que ele levará a sério estas promessas. Gera grande instabilidade nas relações internacionais”, salienta o director -geral.

“Trump visita a Coreia do Norte, visita a Rússia. Com quem se irá aliar? No final, o dinheiro fala mais alto e ele terá de ter atenção com o mundo capitalista da Europa”, observa Afonso Cardeira.

Sediado na Marinha Grande, o Grupo Moldetipo, fabricante de moldes, é totalmente exportador. Tem na Europa o seu principal mercado (60%) além de comercializar também no Irão, Índia, México e Marrocos (onde inaugurou recentemente uma unidade). Rui Silva, responsável pela Moldetipo, explica que a sua exposição no mercado norte-americano é de apenas 3%. Embora, no México, a exposição do grupo seja de 15%. E o México é um país onde muitas empresas norte-americanas têm produção, observa.

Mas o proprietário da Moldetipo acredita que as taxas impostas por Trump serão aplicadas em determinados sectores e países, sendo a concorrência chinesa a mais afectada. Se, ao afastar-se dos EUA, a China vier a aumentar a sua presença na Europa, já não será novidade, salienta Rui Silva.

“Nos últimos 20 anos, a Europa não se reinventou e passou muita produção para a China, que já nos ultrapassou. O que temos de fazer agora é investir em novas tecnologias, como por exemplo em motores híbridos, produzidos na Europa”, advoga o empresário.

A MB Ceramics, de Porto de Mós, distinguida em 2023 como empresa gazela, foi fundada em 2016, por Rita Belo, e dedica-se à produção de cerâmica utilitária de pintura manual. A empresa emprega hoje 30 pessoas e exporta 98% do que produz, para Estados Unidos, França, Espanha, Grécia, entre outros países.

Para já, a questão das taxas prometidas por Trump não a preocupa. “Se os Estados Unidos as aplicarem, estão no seu direito e fazem bem. Cabe à Europa fazer o mesmo, até para se proteger da concorrência da China. Se temos de cumprir normas, receber vistorias, não deveríamos ter de concorrer com países que não fazem o mesmo”, defende Rita Belo, referindo-se, entre outros aspectos, às condições laborais, trabalho infantil, etc.

Medidas proteccionistas geram reprocidade
 
Márcio Lopes, docente de Gestão no Instituto Politécnico de Leiria, lembra que “sempre que um país toma uma medida proteccionista, esta tem efeito de reciprocidade. E a economia norte-americana também é exportadora. Por isso, não me parece que uma taxa de 20% seja exequível”. Além disso, “os Estados Unidos não são conhecidos por produtos como a cerâmica decorativa ou pelos moldes. Precisa destes produtos”. Pelo que, a serem aplicadas taxas, “serão direccionadas a alguns países e a alguns sectores. Não me parece Márcio Lopes, docente de Gestão do IPL Medidas proteccionistas geram reprocidade que a economia portuguesa lhes roube empregos”. Mas se as taxas aplicadas à China forem elevadas, é possível que mais produtos chineses sejam canalizados para a Europa, reconhece o especialista.
Etiquetas: economiaeleiçõesimpactotrump
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