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A revolução em palco e a primeira ópera do coro do Orfeão de Leiria

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Outubro 24, 2024
em Viver
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A revolução em palco e a primeira ópera do coro do Orfeão de Leiria
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Todos diferentes, todos iguais. Num coro também se faz política? “É um verdadeiro produto colectivo e democrático”, diz António Moreira de Figueiredo. “Tem uma particularidade única do ponto de vista social, porque não há distinções [nem] clivagens”, pelo contrário, “todas as pessoas são uma individualidade, estão num patamar de igualdade e são fundamentais para o resultado”.

Mais: se, como cidadãos, somos tantas vezes treinados “para o individualismo” e “para a competição”, um coro, por contraste, constitui “um exercício de cooperação”, apesar da autoridade, incontornável, do maestro, comenta o arquitecto que desde 1982 integra o Coro do Orfeão de Leiria, o mais antigo em actividade no concelho de Leiria.

Entre duas datas comemorativas – o Dia Mundial do Canto, assinalado no último sábado, e o Dia Mundial da Ópera, a 25 de Outubro –, esta é uma semana especial para o Coro do Orfeão de Leiria, que amanhã, sexta-feira, vai a palco no elenco do espectáculo Madrugada: as Razões de um Movimento, que celebra no Teatro José Lúcio da Silva os 50 anos da revolução de 25 de Abril e a transição para a democracia, sob a direcção artística e musical de Jan Wierzba, apoiado pela Orquestra Filarmonia das Beiras.

Ensaios intensivos

É a primeira vez, segundo António Moreira de Figueiredo, que o Coro do Orfeão de Leiria participa numa ópera. “Um desafio interessante”, que determina “preparação relativamente intensa”, com “ensaios todos os dias”, o que “não é comum”. Sem a ajuda da partitura, a interpretação “torna-se mais difícil” porque “exige mais memorização”, mas também “o tipo de intervenção” é diferente porque “há um aspecto teatral” – por vezes “falado, até” – e “movimentação no palco”, ou seja, “o normal” de uma ópera, mas “novidade” para os homens e mulheres do Coro do Orfeão de Leiria, que, não obstante o carácter amador, acompanha regularmente a Filarmonia das Beiras e no repertório a cappella ou com acompanhamento orquestral, que vai da música clássica ao pop, jazz, rock e até cante alentejano, acumula colaborações com artistas como Ivan Lins, Maria João ou Mário Laginha.

Cantar “é uma actividade compensadora para quem a pratica e tem algumas vantagens do ponto de vista da organização do próprio espírito porque cria metodologias de raciocínio e de trabalho”, comenta António Moreira de Figueiredo. “É muito interessante porque é muito enriquecedor do ponto de vista da formação da própria pessoa” que “aprende a trabalhar em equipa”, conclui. “As pessoas que cantam com regularidade, na generalidade dos casos, têm uma vida respiratória mais saudável do que as outras”. Resumindo, estar num coro “faz bem à saúde”. Os efeitos positivos invadem o “âmbito psicológico e neurológico”, garante o arquitecto e tenor. “Nem sei se o Homem não cantou primeiro do que falou, é muito provável que sim”.

No Coro do Orfeão de Leiria, há gente entre os 20 e os 80 anos. O conjunto já não tinha tantos elementos, mais de 30, provavelmente, desde a fundação. Além das apresentações em Portugal, a experiência no estrangeiro é rica, com concertos na Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Espanha, Suíça, Hungria, Eslováquia, República Checa, Eslovénia, Itália e Brasil. “Dos sítios onde cantei em que tive uma sensação musical mais interessante foi no Teatro Marcelo, em Roma”, recorda António Moreira de Figueiredo. “Em ruínas”, mas com “uma acústica fantástica”.

As razões de um movimento

A sinopse de Madrugada: as Razões de um Movimento desvenda uma ópera que convoca episódios históricos e se projecta no futuro para pensar a democracia: “Portugal. 1942, noite: o médico dos pobres é assassinado. 1974, madrugada: os técnicos cortam cabos, o recruta não pode sair do quartel. 2024, manhã: utentes aguardam, viajantes vão em frente. 2077, tarde: há o eco de um texto”. O espectáculo “transporta a liberdade entre mãos e dança em torno da pergunta: como se fazem revoluções e estilhaçam prisões?”

Desenvolvido pela plataforma MPMP – Património Musical Vivo, o conceito baseia-se num libreto de Marta Pais Oliveira e conta com música dos compositores Carlos Lopes, Solange Azevedo, Francisco Fontes e Sara Ross. A encenação e coreografia têm assinatura de Daniela Cruz e a cenografia está a cargo de Pedro Azevedo.

Com direcção artística e musical de Jan Wierzba, a produção envolve a Orquestra Filarmonia das Beiras, os solistas Ana Sofia Ventura, Sofia Marafona, Paulo Lapa e Tiago Matos, o actor Guilherme de Sousa e os pianistas Bernardo Soares, Marta Silva e Joana Shumova. E, no Teatro José Lúcio da Silva, esta sexta-feira, pelas 21:30 horas, também o Coro do Orfeão de Leiria.

António Filipe: ainda a cantar aos 78 anos
 
“Sou da idade do Orfeão”, brinca António Filipe Matias. Ou seja, 78 anos. Grande parte deles vividos enquanto membro do Coro do Orfeão de Leiria, em que ingressou na década de 70. Ganhou o gosto pelo canto na missa e já depois de várias experiências no teatro, tanto nas Cortes como em Leiria, fixou-se, em definitivo, na música, sempre como amador. “A minha entrada no Coro do Orfeão de Leiria [em que é hoje o elemento mais velho e mais antigo no coletivo] teve a ver com a vivência que tive desde pequeno em actividades culturais”, explica. “Dizem que tenho uma boa voz, sou um bom baixo”. De várias “boas memórias” acumuladas ao longo de décadas, António Filipe Matias destaca duas viagens ao estrangeiro: o concerto no casino de Oostende (na Bélgica) e a digressão pela Polónia.
Etiquetas: LeiriaóperaOrfeão de Leiria
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