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“O crescimento do festival tem sido natural”, comenta Carlos Matos, co-director do Extramuralhas, que começou como Entremuralhas em 2010. “Todos os passos que damos são profundamente ponderados. Não vale a pena crescer se isso não corresponder a um adicional programático que traga vantagens para o público ou que coloque em causa a sustentabilidade orçamental da organização”.
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Esta é “a maior edição de sempre”, com 24 momentos, entre concertos, DJ sets e uma sessão de cinema, sempre em Leiria, nos dias 22, 23 e 24 de Agosto.
“São mais de 100 voos de avião [e] mais de 60 viagens de ida e volta com viaturas a ligarem Leiria aos aeroportos de Lisboa e Porto. Alugamos mais de uma centena de quartos de hotel para artistas, técnicos, managers, agentes, djs, etc”, realça Carlos Matos.
“Continuamos satisfeitos porque conseguimos aumentar a oferta sem hipotecar aquilo que para nós é um ponto de honra: não sobrepor espectáculos. Só assim dignificamos a prestação de cada artista e possibilitamos aos visitantes a fruição completa e sem atropelos de tudo o que preparámos”.
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Jardim Luís de Camões, Teatro José Lúcio da Silva, Stereogun, Igreja da Misericórdia e Teatro Miguel Franco são os espaços que vão receber o programa do festival.
