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Home Sociedade

Associação de Autistas de Leiria acusada de intimidar pais e funcionários

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Fevereiro 15, 2025
em Sociedade
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Associação de Autistas de Leiria acusada de intimidar pais e funcionários
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Acusações de assédio moral, ameaças e tratamento desigual entre os utentes são algumas das queixas apontadas por pais e funcionários à direcção da Associação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Leiria. O presidente Paulo Santos defende-se ao afirmar que a instituição “está a ser alvo de uma campanha terrível”, que não consegue explicar.

Após a notícia ter sido avançada pelo Jornal de Notícias, vários pais contactaram o JORNAL DE LEIRIA a denunciar o “clima de perseguição” de que são alvo os funcionários que se opõem à direcção. Também sobre os pais é exercida coacção, com ameaças de que não precisam dos filhos na instituição, pois “têm uma lista de espera de mais de 50 utentes”. Há queixas na Autoridade para as Condições do Trabalho e na Segurança Social.

“Há muito receio de represálias. Quando reclamei com uma funcionária por algo que fez ao meu filho, recebi logo depois um telefonema do presidente aos berros a ameaçá-lo, que já chegou a ser castigado por reclamações minhas. Ele [presidente] quer, pode e manda. Tenho estado calada porque não tenho respostas”, confessa, um dos tutores.

Segundo contaram vários funcionários e pais, todos sob anonimato com receio de represálias para si ou para os filhos, os empregados são “maltratados, não aguentam e metem baixa ou despedem-se”. A rotatividade de colaboradores causa instabilidade nos utentes, que já por si têm dificuldade em estabelecer um vínculo afectivo.

“Os melhores funcionários e aqueles que cuidam bem dos utentes não estão muito tempo na instituição”, asseguram, justificando que a situação piorou quando filha mais velha do presidente passou a trabalhar na APPDA “sem qualquer competência”. Mais de 50 funcionários já abandonaram a instituição, “pelo menos nos últimos cinco anos”.  “Só fica quem tem medo ou precisa muito daquele trabalho”.

As críticas são essencialmente na forma de gerir os recursos humanos. “Ninguém pode contrariar qualquer indicação ou insurgir-se sobre algo que possa estar a ser mal feito junto dos utentes. Os técnicos somos nós, mas quem manda é a direcção”, afirma uma das pessoas ouvidas pelo JORNAL DE LEIRIA.

A APPDA de Leiria disponibiliza serviços de lar residencial, onde os utentes pernoitam e vão a casa ao fim-de-semana, CACI – Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão e Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação para Pessoas com Deficiência (CAARPD), um espaço de atendimento social, psicológico e de terapias, tais como terapia ocupacional, psicomotricidade, musicoterapia e hipoterapia.

Os pais, que também se queixam de não ter autorização para entrar nos quartos dos filhos, justificam o seu silêncio para os protegerem, pois faltam respostas na região para este tipo de perturbação.

A filha mais nova de Paulo Santos também é utente na APPDA. Os queixosos criticam a direcção de discriminá-la positivamente em relação aos restantes clientes. “A menina não tem culpa de nada. Mas, dão-lhe lanches melhores, como iogurtes, e aos outros chá e pão com manteiga. O pior é ser à frente de todos, o que os deixa revoltados”, aponta outra mãe.

Sem querer responder às perguntas do JORNAL DE LEIRIA quando contactado telefonicamente, o presidente Paulo Santos afirmou que “a APPDA está a ser alvo de uma campanha terrível”, cujo propósito desconhece.

“É uma associação de excelência que presta um serviço notável e que é gerida por gente competente, legitimamente eleita. Temos uma gestão de rigor, da qual não prescindimos”.

O Centro Distrital de Leiria da Segurança Social refere que, “no âmbito das suas competências no que respeita às respostas sociais, tem vindo a acompanhar a instituição em causa na operacionalização de um plano de regularização recomendado após detecção de irregularidades em acção de fiscalização realizada em 2024”.

Segundo informa, as “irregularidades detectadas foram de ordem administrativa, nada tendo a ver com o bem-estar e segurança dos utentes”. Pais e funcionários garantem que endereçaram as queixas à presidente da Assembleia Geral, Arlete Crisóstomo, que recusou prestar declarações ao JORNAL DE LEIRIA.

Etiquetas: APPDAAssociação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismoautismodeficiênciafuncionários APPDAinstituições de solidariedade socialLeiriapaissegurança socialsociedade
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