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Home Desporto

Especialistas temem decréscimo no número de crianças a praticar desporto

Inês Gonçalves Mendes por Inês Gonçalves Mendes
Fevereiro 3, 2025
em Desporto
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Especialistas temem decréscimo no número de crianças a praticar desporto
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“Começamos a ter os primeiros adultos com as consequências de uma infância menos mexida. Tenho crianças que, numa fase precoce, não se conhecem a elas próprias, no mundo que as rodeia. Isso, a nível motor, sensorial e a nível do mapeamento corporal, é grave. Leva-nos para crianças que não sabem saltar ou correr, têm medo de saltar de uma cadeira para o chão”. O fisioterapeuta de atletas de elite, Rui Faria, alertou para uma realidade que já surge em consultório e que deixou de ser um problema do futuro.

A falta de actividade física, de movimento e do brincar nas crianças e jovens já está a criar problemas graves ao nível da literacia motora dos adultos que tiveram uma infância limitada ao brincar dentro de um quarto, à luz dos ecrãs.

A Rui Faria, juntaram-se Rita Cordovil, professora na Faculdade de Motricidade Humana, André Seabra, director da Portugal Football School da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e Nataniel Lopes, treinador de atletismo na Juventude Vidigalense, para analisar as consequências de uma infância sem movimento.

“Se percebermos que mais de 60% das crianças em todo o mundo – e em Portugal também – não cumprem as linhas de recomendação da OMS [Organização Mundial de Saúde], o que irá acontecer ao desporto a muito curto prazo? Não vamos ter meninos nem meninas a fazer atletismo, basquetebol ou andebol. Não vai haver praticantes”, considerou André Seabra, ao lembrar que a OMS recomenda uma média de 60 minutos de actividade física por dia para crianças e adolescentes, o que, muitas vezes, não é cumprido.

Por isso, o dirigente da FPF defende que uma forma de combater esta problemática é pensar em “programas e implementá-los”, dando o exemplo da Hora dos Super Quinas, iniciativa que percorre as escolas do 1.º ciclo do País para promover, junto das crianças, estilos de vida activos.

Na conferência “Equilíbrio Digital: A Literacia Motora na Era dos Ecrãs”, que decorreu no auditório do Estádio Dr. Magalhães Pessoa, Rita Cordovil referiu ainda que se vive “um momento histórico”, onde os padrões dos comportamentos das crianças estão alterados. “Temos um estudo neste momento, a decorrer em Évora, que já encontrou várias correlações com a menor competência motora e o maior perímetro abdominal nas crianças que passam mais horas em frente a ecrãs”, disse a especialista.

Ecrãs não devem ser proibidos

A solução não é, contudo, proibir o uso de dispositivos electrónicos. “Proibir totalmente as crianças de terem ecrãs não é o ideal. As crianças que têm contacto uma a duas horas por dia, mesmo em termos cognitivos, parecem ter melhores resultados do que as que não têm tempo nenhum de contacto. As que têm mais de três horas, aí começa tudo a piorar”, relata.

Rita Cordovil fala mesmo de uma “cultura de segurança infantil super protectora que lhes dá pouca liberdade de exploração”, onde o risco é considerado “algo mau”. “Os adultos entraram numa espiral de loucura onde se vendem produtos como joelheiras para elas [as crianças] não se magoarem quando estão a aprender a gatinhar”, exemplificou.

Perante o ouvido atento de professores, treinadores e outros agentes desportivos, a opinião dentro da sala ficou clara: há um descontrolo no uso de dispositivos electrónicos que, por não ser supervisionado por um adulto, provoca consequências também ao nível motor das crianças, visíveis mais tarde no seu desempenho desportivo. E este não é um problema do futuro, é uma realidade que professores e treinadores já testemunham.

O papel do professor de educação física também foi analisado, com participantes e oradores a defender que esta disciplina deve ser encarada como estruturante para o desenvolvimento dos alunos, uma vez que a escola é tomada como um local privilegiado para moldar comportamentos.

Num momento em que a discussão envolveu também o público, Rui Faria abordou o desenvolvimento do córtex motor, no cérebro, e lembrou que já surgiram casos onde é visível uma “fraca adaptação óssea ao crescimento cerebral”. “Começamos a ter os primeiros sinais de regressão – ou progressão, depende da perspectiva – da espécie”, acrescentou.

Ainda assim, a tecnologia não foi demonizada nesta conferência, já que se reconheceram os benefícios de determinadas ferramentas também para o desenvolvimento motor das crianças, que ajudam a descobrir o mundo e a despertar a curiosidade.

Etiquetas: actividade físicaAndré SeabracriançasdesportoFPFmotricidadeRita Cordovil
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